O deputado estadual Cleitinho (PSC-MG), que assume uma cadeira no Senado Federal em fevereiro de 2023, participou do “EM Entrevista” desta terça-feira (8/11) e defendeu a candidatura avulsa nas próximas eleições. Ele afirmou que seu compromisso é com a população e não não aos partidos, por isso quer que todas as siglas “se explodam”.
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“Quero que todos os partidos, inclusive o meu, se explodam - PT, PSC, PSDB, qualquer partido. Uma das coisas que eu quero tentar nesses oito anos é a candidatura avulsa para não depender de partido. Não tenho rabo preso com partido e vou sempre defender o que é bom para o país, para o povo”, acrescentou.
Reforma política
O deputado estadual relatou que, por experiência própria, os benefícios que um parlamentar recebe se torna um “sistema vicioso” para qualquer pessoa eleita querer abandonar.
“Eu nem assumi meu mandato e caiu na minha conta um valor de auxílio-paletó, que dava quase o valor do meu salário líquido de R$ 18 mil. Quem entra não fica viciado com isso, não? É com isso que precisamos acabar. O cara fala: ‘Opa, eu nem entrei e já caiu dinheiro’. Enquanto o político for bajulado, idolatrado, não vai mudar”, afirmou.
Ele explicou quais são suas propostas: “Menos partido, é muito partido que não serve para nada, a não ser para ficar fazendo laranja. Fundo eleitoral a gente vai conseguir zerar ele? Vendo essa quantidade de gente que gosta de ‘mamar’ nesse dinheiro.”
Deputado estadual mineiro, Cleitinho vai assumir assento no Senado Federal em fevereiro de 2023. Ele se juntará a Rodrigo Pacheco (PSD) e Carlos Viana (PL) no grupo que representa Minas Gerais na Câmara Alta do Congresso Nacional.