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Estado de Minas LEGISLATIVO

Vereadores de Uberlândia deixam plenário após manobra para eleger nova Mesa

Insatisfeitos, oito dos 27 parlamentares não participaram do pleito que elegeu Zezinho Mendonça (PP) presidente da casa, com 18 votos


08/11/2022 18:41 - atualizado 08/11/2022 20:06

Chapa eleita para mesa diretora da Câmara Municipal de Ubrlândia
Chapa eleita para mesa diretora da Câmara Municipal de Ubrlândia (foto: Divulgação/Aline Rezende)

Oito dos 27 vereadores de Uberlândia protestaram contra a mudança no regimento interno da Câmara Municipal que antecipou as eleições da nova Mesa Diretora para o biênio 2023/2024.

Insatisfeitos, eles não participaram da sessão que elegeu Zezinho Mendonça (PP) presidente da casa, com 18 votos, além do 1º vice, Sérgio do Bom Preço (PP); do 2º vice, Neemias Miqueias (PSD); e da 3º vice. Thais Andrade (PV).

Completam a composição Eduardo Moraes (PSC), como 1º secretário e ordenador de despesas, e Liza Prado (Patriota), na condição de 2ª secretária.

Oficialmente, a mudança do dia de votação era de adequação do dia da eleição e horário da posse para o horário regimental da casa para maior celeridade e efetividade desses andamentos.

Entretanto, informações de bastidores davam conta de que a antecipação para a quinta sessão de novembro era para evitar a formação de outras chapas na disputa da presidência do Legislativo.

As mudanças de regimento foram discutidas e acertadas pela maioria ainda na segunda-feira (7/11). Nesta terça (8) houve a votação para a mesa diretora com chapa única encabeçada por Zezinho Mendonça.

Segundo o presidente eleito, o trabalho será em busca de melhorias estruturais no prédio da Câmara de Uberlândia.

“Queremos melhores condições de trabalho para os servidores, para os vereadores, inclusive melhorar a internet. A oposição é uma das que mais reclama, mesmo hoje muitos tendo sido contrários à votação, é com eles que vou trabalhar também”.

Ele ainda rebateu insinuações de que o Legislativo será um apêndice de projetos do poder Executivo e garantiu que haverá independência e fiscalização.

As críticas vieram porque um dos maiores articuladores tanto da mudança do regimento interno quanto para votos na chapa foi Antônio Carrijo (PSDB), líder do governo na Câmara.

Protesto


O vereadores Amanda Gondim (PDT), Cláudia Guerra (PDT), Sargento Ednaldo (PP), Fabão (Pros), Leandro Neves (PSDB), Dudu Luiz Eduardo (Pros), Ronaldo Tannús (Democracia Cristã) e Walquir Amaral (Solidariedade) saíram da Câmara pouco antes do início da votação em protesto contra as mudanças que culminaram na eleição de Mendonça.

“Se votarmos, chancelaríamos uma mudança com a qual não concordamos”, disse Fabão. Sargento Ednaldo, inclusive, tentava ser cabeça de uma segunda chapa. “Não houve tempo, com a mudança (do regimento interno e antecipação da votação) não foi possível articular com mais vereadores. Se houvesse mais tempo, talvez conseguiria”.

A vereadora Dandara (PT), eleita deputada federal com mais de 86 mil votos, não compareceu à sessão ordinária desta terça no Legilsativo de Uberlândia.


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