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Estado de Minas GOVERNO ELEITO

Na contramão de acenos de Lula, PT ocupa mais da metade da transição

Grande presença de quadros petistas na equipe de transição não foi bem digerida pelo mercado


10/11/2022 23:01 - atualizado 10/11/2022 23:04

Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa a indicar possíveis integrantes de seu futuro governo (foto: Ton Molina /Fotoarena/Folhapress)
Petistas respondem até o momento por 27 dos 52 nomes anunciados para os grupos técnicos da equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ou pouco mais da metade.

 

Embora a indicação para esses cargos não garanta a nomeação como ministro, a proporção vai na contramão do que vem sendo prometido pelo presidente eleito, de fazer uma administração que vá além de seu partido.

 

Entre aliados, o temor é que mesmo que nos casos em que os ministros não sejam do PT, quadros do partido dominem o segundo escalão.

 

A superpopulação de petistas não foi bem digerida pelo mercado, especialmente os quadros que pertenceram ao governo Dilma Rousseff e ressurgiram agora, como Guido Mantega, Nelson Barbosa, Paulo Bernardo e Esther Duek. A onipresença de Aloizio Mercadante ao lado de Lula também não ajudou.

 

Leia mais: Alckmin: 'Se alguém teve responsabilidade fiscal, foi o governo Lula'

 

Nesta quinta-feira (10), a Bolsa desabou em razão da nomeação de petistas e outros acontecimentos em sequência.

 

O dia começou com a notícia da articulação para excluir o Bolsa Família do teto do gastos, seguiu com discurso de Lula que foi lido como falta de comprometimento com o ajuste fiscal e posteriormente com a divulgação dos nomes polêmicos do PT.

 

Segundo um aliado, teria sido melhor escalonar a sequência de más notícias para o mercado.

 


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