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Estado de Minas CRÍTICAS A LULA

Ministro de Bolsonaro anuncia apoiar PEC da Transição para Auxílio e mínimo

Para Ciro Nogueira, o limite dado ao governo do presidente eleito se justifica na manutenção das prerrogativas dos parlamentares que vão tomar posse em 2023


13/11/2022 10:42 - atualizado 13/11/2022 12:52

Bolsonaro e Ciro Nogueira
Ministro de Bolsonaro, Ciro Nogueira diz que futuro governo ainda é 'desconhecido nos detalhes' (foto: AFP)
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), foi taxativo neste domingo (13/11), por meio de nota, ao defender que o Congresso Nacional aprove a Proposta de Emenda à Constituição, batizada de PEC da transição, apenas para viabilizar o pagamento no ano que vem dos R$ 600 do auxílio, que voltará a ser chamado de Bolsa-Família, e o aumento real do salário mínimo.

"A PEC da Transição, como o próprio nome diz, é para a transição. Deve garantir somente os pontos comuns das duas candidaturas: R$ 600 de auxílio e aumento real do salário mínimo em 2023", afirmou o ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).


Para Nogueira, o limite dado ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se justifica na manutenção das prerrogativas dos parlamentares que vão tomar posse em janeiro próximo. "Todos os outros temas da agenda do novo governo merecem ser, primeiro, conhecidos, assim como sua política econômica. E, depois, discutidos com a legitimidade do novo Congresso", avaliou.

Nogueira lembrou ainda que a base parlamentar do atual governo, retirado esses dois pontos em comum, Auxílio Brasil e salário mínimo, apoia "uma agenda econômica diametralmente oposta à que foi eleita" e aproveitou para ironizar o futuro governo, que, segundo ele, "ainda é desconhecida nos detalhes". "E (os parlamentares) têm o direito de se posicionar livremente", disse.


O ministro de Bolsonaro afirmou ainda que defenderá juntamente aos filiados do Progressistas, partido ao qual também é filiado, votar a favor de uma PEC "para garantir estabilidade para o primeiro ano do governo". "O Congresso atual, que sai, não pode cassar a prerrogativa do novo, que chega legitimado pelo povo nas urnas e ainda nem assumiu. Não pode chancelar decisões dos próximos quatro anos no apagar das luzes. A vontade popular tem de ser respeitada", emendou.


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