(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas DESINFORMAÇÃO

Moraes pede por regulamentação das redes sociais e alerta sobre fake news

Em Nova York, Moraes afirmou que a democracia brasileira foi atacada, mas que sobreviveu graças às instituições e aos juízes que 'respeitam a Constituição'


14/11/2022 15:22 - atualizado 14/11/2022 17:46

Alexandre de Moraes de terno preto, discursando atrás de um microfone
Ministro do STF foi hostilizado em sua viagem a Nova York (foto: Reprodução)
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes defendeu que o Congresso Nacional brasileiro possa regulamentar as redes e outras mídias sociais para combater a divulgação de fake news. De acordo com ele, as milícias digitais, com a desinformação e o discurso de ódio, agem para corroer a democracia.

A declaração foi dada hoje (14/11) durante evento do Lide, em Nova York, que contou com a presença de outros ministros do STF. O magistrado afirmou ainda que o Legislativo, com a criação de novas leis, será essencial junto com a Justiça para combater a disseminação das notícias falsas.
 
 
 
“Não é possível que nós não tenhamos consciência de que desinformação, discursos de ódio, discursos preconceituosos e discursos agressivos nas redes sociais vão e vêm corroendo a democracia. (...) Não é possível que as redes sociais sejam terra de ninguém. Não é possível que as milícias digitais possam atacar impunemente sem que haja uma responsabilização”, afirmou o ministro. 
Moraes afirmou que a falta de regulamentação das redes sociais é um problema mundial. O ministro citou que a União Europeia e o Congresso dos Estados Unidos estão discutindo medidas para regulamentar o uso dessas plataformas. Para o presidente do TSE, o problema se agrava com a ampla presença das milícias digitais nas redes, que usam o “falso manto da liberdade de expressão sem limites” para “corroer a democracia”, “corroer a liberdade nos seus três pilares” e atacar “o sistema eleitoral que é a base da democracia”.

"O Poder Judiciário atuou para chegarmos, às vésperas do fim do ano, com a democracia garantida. A democracia foi atacada, aviltada, mas sobreviveu. O Judiciário não foi cooptado... Foi uma barreira a qualquer ataque à liberdade", ressaltou Moraes. 
"A democracia resistiu porque o país tem instituições fortes, Poder Judiciário autônomo, juízes que respeitam à Constituição", disse. "Nossa bandeira não é A ou B, é a Constituição", completou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)