Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) fazem, nesta terça-feira (15/11), protestos em dois pontos de Belo Horizonte. Apesar de observadores nacionais e internacionais não terem atestado irregularidades na eleição presidencial, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eles contestam o resultado das urnas, no Barro Preto, na Região Central de capital mineira, e na Avenida Raja Gabaglia, na Região Centro-Sul. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é um dos alvos.
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'SOS, Forças Armadas': Protestos bolsonaristas em vários lugares do BrasilApoiadores de Bolsonaro se concentram em BH para protestar neste feriado'Perdeu, mané, não amola', diz Barroso a manifestante nos Estados UnidosVídeo: bolsonaristas ficam sem luz em acampamento no QG do ExércitoPL nega autoria de relatório que contesta resultado das urnasAndré Quintão: Lula terá de 'reconstruir' políticas de Assistência SocialCOP27: Lula conversa com enviados do clima dos Estados Unidos e da ChinaLula defende tirar Bolsa Família do teto de gastos por quatro anosIntegrante do Supremo Tribunal Federal (STF) e chefe da Justiça Eleitoral durante o pleito vencido por Lula, Alexandre de Moraes teve a prisão pedida pelos manifestantes em BH. "Ei, Xandão, vai sair no camburão", gritaram alguns deles, que também pediram "socorro" às Forças Armadas.
Assim como no sábado (12/11), quando bolsonaristas organizaram uma marcha que partiu da Praça Raul Soares, no Centro, houve gritos garantindo que o grupo vai se manter acampado a fim de impedir a posse de Lula.
Histórico
Na semana passada, Moraes ampliou, para todo o Brasil, as punições e medidas tomadas contra empresários de transporte e empresas que financiam bloqueio de estradas e vias públicas por causa da vitória de Lula.A decisão inicial do ministro valia apenas para o Distrito Federal (DF). A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares dos estados devem tomar providências para efetuar a liberação das estradas, com previsão de multa horária de R$ 100 mil aos donos de veículos, como já havia sido determinado por ele em 31 de outubro. A sentença foi posteriormente referendada pelo plenário virtual do STF.