O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), retirar por quatro anos o valor do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) do teto de gastos, regra que limita o aumento das despesas à inflação.
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A discussão de retirar o valor do Bolsa Família do teto está sendo feita pela equipe de Lula que elabora a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.
Alguns integrantes da equipe de transição e congressistas defendem retirar o valor do Bolsa Família do teto para sempre, em meio a discussões sobre flexibilização do teto.
Segundo interlocutores do presidente do Senado, Pacheco teria reforçado ao presidente eleito que o teto é uma "conquista" do país e que o Congresso é favorável à manutenção da regra fiscal.
No entanto, conforme ressaltou o senador mineiro, os parlamentares aprovariam a retirada do valor do Bolsa Família do teto por quatro anos por se tratar de uma promessa tanto da campanha de Lula quanto da do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições.
Pacheco também teria ressaltado ao petista que os parlamentares têm a sensibilidade de que é preciso aprovar a PEC porque os mais vulneráveis precisam do Auxílio, em um contexto de dificuldade da economia.