O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional, defendeu, nesta terça-feira (15/11), a união entre os poderes Executivo e Legislativo brasileiros em prol da agenda ambiental. A fala foi feita durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Egito. Eles estão no país africano para participar da COP27, a cúpula do clima promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Outros senadores também participaram do encontro. Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação, foi outro que esteve presente à conversa.
Segundo Pacheco, o encontro ocorreu por causa de "agendas compartilhadas" na conferência. "Na oportunidade (a reunião com Lula), lembrei que na esteira dos compromissos internacionais assumidos para redução de emissões de gases de efeito estufa, é fundamental a união dos Poderes Legislativo e Executivo para a promoção de eficientes e rápidas ações, sobretudo para combater o desmatamento ilegal no país", disse o congressista, no Twitter, ao relatar o teor da conversa.
Alvo de críticas feitas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), Pacheco afirmou que a união entre os Poderes é aceno positivo a potenciais interessados em investir no país.
"A demonstração dessa disposição e de ações concretas pelos Poderes constituídos do Brasil significará a retomada, em breve, de investimentos vultosos do exterior para o nosso desenvolvimento econômico sustentável. Somente o trabalho ininterrupto nos fará crescer", garantiu.
Lula, por sua vez, aproveitou a presença de Pacheco para defender que o Bolsa-Família não seja impactado pela regra do teto de gastos públicos. Aliados do petista pretendem apresentar ao Congresso, nesta quarta-feira (16/11), as bases da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O texto é, justamente, a esperança para viabilizar o espaço fiscal necessário aos repasses aos vulneráveis.
Mais cedo, mas ainda no balneário egípcio de Sharm El-Sheikh, Pacheco participou de um painel promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No encontro, o senador do PSD defendeu o incentivo à economia de baixo carbono.
"Afirmei que o país precisa enfrentar o desmatamento ilegal para recuperar o protagonismo no exterior e, assim, cobrar o prometido apoio financeiro das nações mais desenvolvidas a países em desenvolvimento como investimento na preservação ambiental", explicou.
"Para este enfrentamento, o próximo governo precisa contar com equipes técnicas qualificadas, que tenham articulação com o Tribunal de Contas da União, com o parlamento brasileiro, além do Ministério Público e o Judiciário, e com acesso aos recursos necessários", completou.
Pacheco participou ainda de um encontro com os governadores Helder Barbalho (MDB-PA) e Mauro Mendes (União Brasil-MT). Ambos fazem parte do consórcio Amazônia Legal. Segundo o senador, a reunião serviu para tratar de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.
"Em comum, (está) o desejo que o Brasil retome o protagonismo internacional de nação desenvolvida protetora do meio ambiente", garantiu.
Segundo Pacheco, o encontro ocorreu por causa de "agendas compartilhadas" na conferência. "Na oportunidade (a reunião com Lula), lembrei que na esteira dos compromissos internacionais assumidos para redução de emissões de gases de efeito estufa, é fundamental a união dos Poderes Legislativo e Executivo para a promoção de eficientes e rápidas ações, sobretudo para combater o desmatamento ilegal no país", disse o congressista, no Twitter, ao relatar o teor da conversa.
Nesta terça-feira, reuni-me com o presidente eleito Lula, com o ex-ministro Fernando Haddad e colegas senadores, em razão de agendas compartilhadas durante a COP-27, no Egito. (1/5) pic.twitter.com/1vVIv1ddHX
%u2014 Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) November 15, 2022
Alvo de críticas feitas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), Pacheco afirmou que a união entre os Poderes é aceno positivo a potenciais interessados em investir no país.
"A demonstração dessa disposição e de ações concretas pelos Poderes constituídos do Brasil significará a retomada, em breve, de investimentos vultosos do exterior para o nosso desenvolvimento econômico sustentável. Somente o trabalho ininterrupto nos fará crescer", garantiu.
Lula, por sua vez, aproveitou a presença de Pacheco para defender que o Bolsa-Família não seja impactado pela regra do teto de gastos públicos. Aliados do petista pretendem apresentar ao Congresso, nesta quarta-feira (16/11), as bases da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O texto é, justamente, a esperança para viabilizar o espaço fiscal necessário aos repasses aos vulneráveis.
Clamor por apoio contra o desmatamento
Mais cedo, mas ainda no balneário egípcio de Sharm El-Sheikh, Pacheco participou de um painel promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No encontro, o senador do PSD defendeu o incentivo à economia de baixo carbono.
"Afirmei que o país precisa enfrentar o desmatamento ilegal para recuperar o protagonismo no exterior e, assim, cobrar o prometido apoio financeiro das nações mais desenvolvidas a países em desenvolvimento como investimento na preservação ambiental", explicou.
"Para este enfrentamento, o próximo governo precisa contar com equipes técnicas qualificadas, que tenham articulação com o Tribunal de Contas da União, com o parlamento brasileiro, além do Ministério Público e o Judiciário, e com acesso aos recursos necessários", completou.
Pacheco participou ainda de um encontro com os governadores Helder Barbalho (MDB-PA) e Mauro Mendes (União Brasil-MT). Ambos fazem parte do consórcio Amazônia Legal. Segundo o senador, a reunião serviu para tratar de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.
"Em comum, (está) o desejo que o Brasil retome o protagonismo internacional de nação desenvolvida protetora do meio ambiente", garantiu.