O comparecimento do brasileiro às urnas nas eleições gerais deste ano manteve uma média internacional, de acordo com o diretor da Quaest Consultoria e Pesquisa, Felipe Nunes. No segundo turno da eleição presidencial deste ano, em 30 de outubro, cerca de 32,1 milhões de brasileiros não votaram, o que deixou o país com taxa de comparecimento de 79,05%.
O índice, segundo o diretor da Quaest, segue o padrão internacional. No Brasil, o voto é obrigatório e há sanção caso o eleito não vote. "O CELAG divulgou informações sobre comparecimento nos países da América Latina. Entre os 17 países estudados, em 6 países não é obrigatório votar, em outros 4 é obrigatório mas não há sanções e, finalmente, em 7 países é obrigatório e há sanções por não conformidade", iniciou Felipe.
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Por fim, o diretor conclui a situação brasileira: "No Brasil, ao contrário do que parecia - que a abstenção estaria próxima da dos países com voto facultativo - o índice de comparecimento em 2022 ficou muito próximo da média dos países onde o voto é obrigatório com sanções".
Com 60.345.999 votos, 50,9% dos votos válidos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República e governará o Brasil de 2023 a 2026. Jair Bolsonaro (PL), que disputava reeleição, teve 49,10%, 58.206.354.