"Começo com um registro, cuja importância avulta nos tempos procelosos que estamos a viver, que me levaram na última segunda-feira, dia 14, a reafirmar, em nota pública, que a democracia, fundada no pluralismo de ideias e opiniões, a legitimar o dissenso, se mostra absolutamente incompatível com atos de intolerância e violência, inclusive moral, contra qualquer cidadão", disse.
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Weber também discursou em alusão ao Dia Internacional da Tolerância, comemorado nesta quarta-feira. "Nessa linha, digo eu, o exercício da tolerância é premissa fundamental para a concretização dos fundamentos da nossa República, conforme definidos no art. 1ª da Constituição de 1988, em especial a dignidade da pessoa humana e o significado da noção de pluralismo (CF, art. 1º, III e V), que compõem o conceito de Estado Democrático de Direito, mormente à constatação da riqueza sociológica, cultural e étnica de um país tão multifacetado como o Brasil", disse a ministra."Aliás, a própria Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), como sabido, em seu art. 13, § 5º, exclui expressamente do âmbito de proteção da liberdade de manifestação do pensamento 'toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência'. A liberdade de expressão, reafirme-se, em absoluto não abriga agressões e manifestações que incitem ao ódio e à violência, inclusive moral", concluiu.