Coordenador dos grupos temáticos do Gabinete de Transição, Aloizio Mercadante afirmou nesta quinta-feira (17/11) que a prioridade é não herdar pendências do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em coletiva de imprensa, Mercadante detalhou o processo de transição.
“Não queremos trazer para o nosso governo as pendências do governo anterior”, disse. Um dos problemas identificados, segundo o coordenador, é a falta de orçamento para saúde e infraestrutura.
Ao falar sobre a visão do Brasil no mundo, Mercadante se colocou otimista. "O Brasil pode ser uma grande plataforma de atração de investimentos. Vou lembrar vocês que no governo Lula o Brasil foi o país que mais recebeu investimento direto, e vai voltar", afirmou.
O coordenador também lembrou que nos 31 grupos de trabalho, com coordenação, apoio jurídico e análise de execução orçamentária, os integrantes dos grupos são, na maioria, voluntários.
"Os recursos que nós temos são muito escassos. Desde 2018, o valor não é atualizado para a transição. Só 14 pessoas estão recebendo atualmente”, afirmou.
Ao citar o orçamento, o coordenador foi realista. “A discussão do orçamento, nós precisamos partir da vida real das pessoas, das necessidades mais relevantes da sociedade”.
Na transição, cada grupo entregará um relatório preliminar em 30 de novembro, e um segundo em 11 de dezembro, com sugestões de ações para os primeiros 100 dias de governo.