Antes disso, Braga Netto, em conversa com outros bolsonaristas, que também estavam preocupados, afirmou que o presidente “não tem problema nenhum”. “Vocês, não percam a fé. É só o que eu posso falar agora”, completou.
As abordagens no Alvorada acontecem após, na noite dessa quinta-feira (17/11), Bolsonaro dar entrada no Hospital das Forçadas Armadas, em Brasília, em decorrência de dores abdominais, conforme informou O Estado de São Paulo, que apuruou as informações com o Gabinete de Segurança Institucional. De acordo com as informações preliminares, uma nova cirurgia estaria sendo avaliada.
Porém, a primeira-dama Michelle Bolsonaro negou nesta sexta-feira que o presidente tenha sido atendido no Hospital das Forças Armadas nessa quinta após sentir dores na região do abdômen.
Para além da preocupação com o estado de saúde do presidente, manifestantes não aceitam a vitória nas urnas de Luiz Inácio Lula da Silva em 30 de outubro.
Logo, os apoiadores estão há pelo menos duas semanas acampados no Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília, para pedir intervenção federal. Na noite de segunda-feira (14/11), eles ficaram sem energia elétrica. Nas redes sociais, alguns deles publicaram vídeos dizendo que a luz foi “desligada” e que a situação era “um absurdo”.
Protestos e pedido de afastamento de diretor da PRF
Os bloqueios em rodovias federais, configurando protestos antidemocráticos, voltaram a ser realizados após nove dias sem nenhum caso, segundo informado nesta sexta-feira (18/11) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). São seis interdições totais e uma parcial – todas no estado de Rondônia, na Região Norte do Brasil.
Por solicitação do Ministério Público Federal, a Polícia Federal abriu na quinta-feira (10/11) inquérito para que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, fosse investigado por suspeita de prevaricação.
Posteriormente, o MPF do Rio de Janeiro (RJ) pediu o afastamento de Vasques por 90 dias. O órgão afirma que a atuação do diretor na função pode ter favorecido a campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. No dia do segundo turno, a corporação teria apertado o cerco contra o transporte público de eleitores, principalmente no Nordeste, região onde Luiz Inácio Lula da Silva (PL) tinha ampla margem de votos sobre Bolsonaro.