Lisboa — Principal nome hoje na lista de apostas para a assumir o comando do Ministério da Fazenda no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad disse estar certo de que será possível “recolocar o Brasil no trilho do desenvolvimento com inclusão social”. O petista, visto como um moderado dentro de seu partido, acompanhou todos os encontros de Lula no Egito, durante a COP27, e em Portugal.
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Assim como Bolsonaro, Fernando Haddad não citou presidente eleito em 2018Haddad perde disputa pelo governo de São PauloApós acompanhar Lula, Haddad vota em SP e diz que está otimistaAo lado de Mujica e Haddad, Lula participa de 'carnaval' na PaulistaCotado para Fazenda, Haddad participa de almoço com banqueiros em SPPL pedirá ao TSE recontagem dos votos nas eleições, diz Valdemar Costa NetoPGR é contra a saída de Roberto Jefferson da cadeia rumo a hospital privado“O trabalho de reconstrução do Brasil não será por meio de uma mera alternância de poder. O que temos pela frente é a reconstrução da institucionalidade, dos programas sociais, daquilo que a Constituição de 1988 prévia”, destacou. Para Haddad, não será um processo fácil, sobretudo diante do quadro que está sendo encontrado pelas equipes que trabalham na transição.
Na avaliação dele, um dos caminhos para essa reconstrução do país passa pela educação, com a retomada e o incremento de programas de sucesso que permitiram que pessoas mais pobres chegassem às universidades. “Vimos que isso é possível, que filhos das classes trabalhadoras podiam aspirar uma vaga nas salas de aulas e não apenas desejar uma oportunidade de emprego na limpeza ou na segurança das universidades “, frisou. Ele ressaltou ainda a importância da internacionalização da educação, que está na agenda do século XXI e veio para ficar.