A senadora eleita Damares (Republicanos) disse que irá atuar no Senado, a partir do próximo ano, em combate à "erotização de crianças". Na madrugada desta segunda-feira (21/11), a ex-Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos disse que já tem preparado peças legislativas e estudos para enfrentar a erotização infantil. A declaração foi dada em seu Twitter.
"Eu e a equipe que trabalhará comigo no Senado já estamos preparando peças legislativas, estudos, pareceres e ações de enfrentamento a erotização de crianças. Com o time eleito o Senado Federal tornará a pauta da criança prioridade absoluta na forma como determina a legislação", escreveu Damares em seu Twitter.
Eu e a equipe que trabalhará comigo no Senado já estamos preparando peças legislativas, estudos, pareceres e ações de enfrentamento a erotização de crianças. Com o time eleito o Senado Federal tornará a pauta da criança prioridade absoluta na forma como determina a legislação pic.twitter.com/xN9J2F9woc
%u2014 Damares Alves (@DamaresAlves) November 21, 2022
Damares contra a erotização infantil
Embora Damares tenha enfatizado seu compromisso com a pauta, recentemente a ex-ministra negou ao Ministério Público Federal (MPF) provas sobre uma suposta denúncia de trafico de crianças, tortura e abuso infantil no Arquipélago do Marajó, no Pará.
No dia 9 de outubro, Damares afirmou que o governo Bolsonaro (PL) teria resgatado crianças vítimas de tráfico humano para outros países, na Ilha de Marajó, no Pará. Contudo, Damares nunca apresentou provas de sua declaração. Posteriormente, a futura senadora disse em uma entrevista que "ouviu nas ruas" as denúncias que fez sobre o suposto abuso de crianças.
Quando questionada pelo MPF, Damares chegou a fornecer três relatórios para comprovar a veracidade da sua denúncia, mas as 2.093 páginas dos documentos não constataram nada, conforme noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo.