Integrante da equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comentou as tentativas do Partido Liberal (PL), legenda do presidente Jair Bolsonaro (PL), de questionar o resultado das eleições.
“Tô desde bem cedo trabalhando muito com a equipe de transição para reverter o caos arquitetado no Brasil. Enquanto a gente trabalha para garantir que pai, mãe, filhos tenham comida na mesa e não passem fome, ainda tem mau perdedor questionando as urnas”, escreveu Randolfe em desabafo nas redes sociais.
Nessa terça-feira (22/11), o PL pediu a anulação de 279.336 urnas no segundo turno. No documento, o partido diz que houve falhas insanáveis que colocaram em risco o resultado da disputa entre Bolsonaro e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leia Mais
Por cirurgia, Lula irá acompanhar reuniões de transição remotamenteValdemar Costa Neto convoca nova coletiva sobre denúncia do PLEduardo Bolsonaro sobre máscara em avião: 'Imbecilidade da Anvisa'Mourão avalia relatório do PL sobre eleição: 'Não vai prosperar'Gleisi sobre PEC da Transição: 'Não pode ser um soluço'"O quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referente à implantação de medidas de segurança da informação mínimas necessárias gera vulnerabilidades relevantes. Isso poderá resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro", diz o PL.
Depois do anúncio, Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deu 24 horas para o PL incluir na petição os dados da suposta auditoria também no primeiro turno das eleições, sob pena de indeferimento incial.
“As urnas eletrônicas apontadas na petição foram utilizadas tanto no primeiro quanto no segundo turnos das eleições 2022. Assim, sob a pena de indeferimento da inical, deve a autora auditar a petição inical para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 horas”, escreveu o ministro.
Eleições
Lula foi eleito presidente do Brasil com 60.345.333 votos (50,9% dos válidos). No dia 1º de janeiro de 2023, ele assume o terceiro mandato não consecutivo à frente do Palácio do Planalto e se torna o político mais vezes levado ao comando do Poder Executivo pelo voto direto na história da República. O petista já havia dirigido o país de 2003 a 2010.