A deputada bolsonarista Bia Kicis (PL-DF) chamou a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de multar o PL em R$ 22 milhões depois da tentativa do partido de invalidar o segundo turno da eleições de “nula, injurídica e teratológica”.
“O processo do PL no TSE é administrativo e não cabe litigância de má fé, multas e condenações ou é judicial e teria que ter sido distribuído a um dos ministros e não ter sido passado direto ao presidente da Corte?”, perguntou a deputada. “De qualquer forma, a decisão é nula, injurídica e teratológica.”
Em seguida, Bia comparou as manifestações antidemocráticas, que tomam o país e pedem “intervenção federal” com a decisão de Moraes. Para ela, para a esquerda, o “respeito à Constituição é golpe” e a “Justiça agir em busca dos direitos, ato democrático”.
Nessa terça-feira (22/11), o PL pediu a anulação de 279.336 urnas no segundo turno. No relatório entregue ao TSE, o partido alega "falhas insanáveis" que colocaram em risco o resultado da disputa entre Bolsonaro e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ontem, quarta-feira (24/11), Moraes negou o pedido do Partido Liberal (PL) para que invalidasse 279.336 urnas, que correspondem a mais da metade dos votos. O ministro ainda condenou o partido de Jair Bolsonaro a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões.
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Lula foi eleito presidente do Brasil com 60.345.333 votos (50,9% dos válidos). No dia 1º de janeiro de 2023, ele assume seu terceiro mandato à frente do Palácio do Planalto e se torna o político mais vezes levado ao comando do Poder Executivo pelo voto direto na história da República. O petista já havia dirigido o país de 2003 a 2010.