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Estado de Minas ELEIÇÕES

Presidente do Republicanos sobre multa do PL: 'Tenho nada a ver com isso'

Partido faz parte da coligação da legenda de Jair Bolsonaro. Após o PL pedir anulação do segundo turno, Moraes multou coligação em R$ 22 milhões


24/11/2022 09:17 - atualizado 24/11/2022 09:35

Perfil Marcos Pereira
'Eu não fui consultado se era para entrar com essa ação ou não', afirmou o presidente do Republicanos (foto: DIVULGAÇÃO)
O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, afirmou, nesta quinta-feira (25/11), que deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para não ter os recursos do partido bloqueados por causa da decisão do presidente da Corte, Alexandre de Moraes, sobre a ação do PL, que tentou invalidar o segundo turno. O partido faz parte da coligação da legenda de Jair Bolsonaro (PL).

"Não tenho nada a ver com isso, (a legenda) só está ali por uma formalidade. Eu não fui consultado se era para entrar com essa ação ou não. E, se fosse, teria dito que não. Nós não comungamos dessa opinião", afirmou para CNN Brasil.

Ontem, quarta-feira (24/11), Moraes, negou o pedido de verificação extraordinária do resultado do segundo turno das eleições. O pedido foi apresentado na terça-feira (22) pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

Moraes considerou que a ação do partido não apresenta qualquer indício ou prova de fraude que justifique a reavaliação de parte dos votos registrados pelas urnas.



O ministro ainda condenou a coligação da campanha à reeleição de Bolsonaro a pagar uma multa de quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé - quando a Justiça é acionada de forma irresponsável.

Moraes determinou ainda:

  • O bloqueio e a suspensão dos repasses do fundo partidário às siglas até que a multa seja quitada;

  • A abertura de um processo administrativo pela Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar "eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária, inclusive de Fundo Partidário";

  • O envio de cópias do inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre a atuação de uma suposta milícia digital para atacar a democracia e as instituições.


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