Em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, um movimento chamado “Não vai ter Copa” tomou as redes sociais, contra a realização do Mundial no país do futebol. Os aderentes ao ato afirmavam, à época, que o alto investimento nos estádios de futebol e no turismo para atrair torcedores de outros países deveria ser entregue às áreas da Educação, Saúde e outras, em prol da população.
Oito anos depois, o movimento continua, mas com outro objetivo. Se, em 2014, a parte da esquerda política organizava o protesto, em 2022, a direita bolsonarista tomou a frente. Para não esvaziar as manifestações em frente aos quartéis contra a vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no pleito deste ano, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) pedem que os manifestantes não acompanhem a Copa do Mundo. Para eles, o momento é de protesto e não de comemoração.
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Outro movimento afirma que o “jogo é contra o comunismo”, para encorajar os apoiadores a continuarem na frente dos quartéis e não se deixarem seduzir com as partidas do Brasil na Copa do Mundo.
Há também quem considere a Copa do Mundo uma distração. Juntamente com os bolsonaristas, um movimento paralelo mostra pessoas apontando que o Mundial é uma alienação e que os torcedores deveriam se preocupar com outras questões.