O vice-presidente da República e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos) considerou um absurdo a multa que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, aplicou ao Partido Liberal.
Nessa quarta-feira (24/11), Moraes condenou o partido a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões e bloqueou o fundo partidário da sigla e dos aliados Progressistas e Republicanos. Mourão considerou a atitude o "ápice do autoritarismo''.
A declaração do senador eleito pelo Rio Grande do Sul foi feita em uma publicação no Twitter, nesta quinta-feira (25/11). Ele considerou "ápice do autoritarismo" a reunião que ocorreu ontem (23) entre Moraes e comandantes das polícias militares (PMs).
"Hoje, rumamos para um precipício. Assim, é chegada a hora da direita conservadora se organizar para combater a esquerda revolucionária. Necessário é reagir com firmeza, prudência e conhecimento; dentro dos ditames democráticos e constitucionais,para restabelecer o Estado Democrático de Direito no Brasil", escreveu Mourão.
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Em outra publicação, Mourão alega que a decisão foi uma "vingança" ao PL e que, para ele, o TSE não teria autoridade de rejeitar o recurso. "Supressão discricionária do direito de recorrer e sanções desproporcionais configuram vingança, tudo que o país não precisa neste momento".