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Estado de Minas 'ABUSOS DO TSE E STF'

Amoêdo critica 'CPI do abuso de autoridade': 'Inaceitável o Novo liderar'

Requerimento para CPI foi protocolado pelo deputado federal Marcel van Hattem, do partido Novo; Amoêdo foi um dos fundadores do partido


24/11/2022 18:57 - atualizado 24/11/2022 18:59

João Amoêdo
João Amoêdo disse que requerimento para CPI foge dos princípios do partido (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
O empresário João Amoêdo, um dos fundadores do partido Novo, criticou o requerimento para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra supostos abusos de autoridade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), protocolado pelo deputado federal Marcel van Hattem (Novo). Nas redes sociais, Amoêdo disse que é 'inaceitável' que a sigla lidere o pedido.

Para o empresário, a ação tem como objetivo "incentivar a manutenção de manifestações golpistas e tumultuar a democracia" e alega que o partido "descumpre seu estatuto e se distancia ainda mais dos princípios da sua fundação".

Amoêdo ajudou a fundar o partido, mas não está mais na sigla. Ele foi suspenso em outubro, após declarar apoio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 
 
 

Abuso de autoridade 

Segundo Marcel van Hattem, a finalidade da CPI é investigar a "violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem a observância do devido processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade, por membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF)".

 

Nesta quinta-feira (24/11), o parlamentar conseguiu as assinaturas necessárias para a instalação da CPI. O requerimento será analisado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).


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