Ao falar a respeito do próximo governo federal, que será comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador eleito Sergio Moro (União-Brasil) afirmou que serão "tempos desafiadores".
O ex-juiz também prometeu passar informações sobre seu mandato pelas redes sociais. "Grato pelos 4 milhões de seguidores! Por aqui, prestarei informações sobre as ações tomadas em meu mandato que começará em 1 de fevereiro. Tempos desafiadores adiante, mas o Brasil é resiliente", disse.
Em 2017, Moro proferiu contra Lula uma sentença de nove anos e meio de prisão, aumentada para 12 anos e um mês em janeiro de 2018 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), corte de segunda instância, e reduzida depois a oito anos e dez meses em 2019 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O ex-juiz também prometeu passar informações sobre seu mandato pelas redes sociais. "Grato pelos 4 milhões de seguidores! Por aqui, prestarei informações sobre as ações tomadas em meu mandato que começará em 1 de fevereiro. Tempos desafiadores adiante, mas o Brasil é resiliente", disse.
Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que o então juiz Sergio Moro agiu com "parcialidade" no julgamento que levou à primeira condenação de Lula por denúncias de corrupção.
Em 2017, Moro proferiu contra Lula uma sentença de nove anos e meio de prisão, aumentada para 12 anos e um mês em janeiro de 2018 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), corte de segunda instância, e reduzida depois a oito anos e dez meses em 2019 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Lula, de 78 anos, ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019.
O ex-presidente foi condenado ainda a 17 anos de prisão em outro julgamento iniciado por Moro, mas concluído por sua sucessora quando o juiz deixou a magistratura para se tornar ministro.
As duas condenações foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, do STF, por considerar incompetente a 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos, determinando que sejam reiniciados na Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão habilitou Lula a disputar as eleições presidenciais de 2022.