A ex-ministra e deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) afirmou, nessa segunda-feira (28/11), que houve acordo entre o grupo do gabinete de transição, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que nenhuma “pauta-bomba” seja votada até o fim do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Já foi feito um primeiro processo que envolveu o vice-presidente Geraldo Alckmin, Aloísio Mercadante, os parlamentares e os presidentes das Casas para pedir que não fosse votada nenhuma pauta-bomba. Então, esses projetos que são bastante complicados entraram nessa discussão. Esse pedido foi feito diretamente aos presidentes das Casas. Faz umas duas semanas. Isso foi tratado por eles e cada um vai ficar atento às suas agendas”, afirmou a parlamentar, que compõe o grupo de transição do Meio Ambiente. “Nós do grupo de meio ambiente, sinalizamos quais são os projetos que achamos que não devem ser votados agora”, completou.
“Já foi feito um primeiro processo que envolveu o vice-presidente Geraldo Alckmin, Aloísio Mercadante, os parlamentares e os presidentes das Casas para pedir que não fosse votada nenhuma pauta-bomba. Então, esses projetos que são bastante complicados entraram nessa discussão. Esse pedido foi feito diretamente aos presidentes das Casas. Faz umas duas semanas. Isso foi tratado por eles e cada um vai ficar atento às suas agendas”, afirmou a parlamentar, que compõe o grupo de transição do Meio Ambiente. “Nós do grupo de meio ambiente, sinalizamos quais são os projetos que achamos que não devem ser votados agora”, completou.
Segundo ela, projetos como os que envolvem garimpo em terras indígenas, demarcação em terras indígenas e agrotóxicos não devem ser votados antes do ano que vem. "Todos aqueles que estavam dentro daquele pacote que tanto Rodrigo Maia quanto o Rodrigo Pacheco foram manejando para que não fossem votados ainda durante a eleição. Em relação a garimpo em terras indígenas, demarcação em terras indígenas, agrotóxicos”, acrescentou. “Esses foram colocados como projetos muito sensíveis para que não fossem votados nesse final de período legislativo quanto no final de governo. Obviamente que o parlamento tem sua autonomia e sua independência, mas os projetos sensíveis foram todos alertados”, completou Marina.