A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) denunciou um caso de violência política que aconteceu com ela na última quinta-feira (24/11), no aeroporto de Brasília. Durante uma sessão no Plenário da Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (29/11), a parlamentar disse que ataques racistas têm sido fruto do bolsonarismo e disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) promove uma "seita de ódio".
Leia Mais
Bia Kicis após jantar com Bolsonaro: 'Que bom rever nosso presidente!'Arthur Lira é hostilizado por bolsonaristas: 'Omisso'Chico Buarque sobre governo Bolsonaro: "Quatro anos de pesadelo"Malafaia pede que Bolsonaro convoque Forças Armadas: 'Botar ordem'Grupos de transição devem concluir relatórios preliminares hoje, diz LulaA deputada também condenou as manifestações de bolsonaristas que ainda não aceitaram a derrota do atual presidente para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ainda citou os ataques sofridos pelo cantor Gilberto Gil. "Que presidente é este? Que país é esse que destila ódio, violência e agressão?", disse.
"Isso não pode continuar. Isso é crime. E esse presidente que aí está, isso sim ele tem que tomar providência, não permanecer calado, porque quem cala, consente. E ele deve estar ajudando a organizar essas manifestações odiosas e desrespeitosas", disparou.
Durante a reunião, a parlamentar também denunciou outros atos de violência e racismo que vem acontecendo no Brasil. Segundo a deputada, um cantor, de 55 anos, de Curitiba, sofreu "insultos racistas" e foi "agredido com um cacetete".
Benedita também destacou uma invasão de bolsonaristas na Câmara dos Vereadores de Sinop (MT), em que uma vereadora do PT foi hostilizada devido a uma fake news que começou a circular nas redes sociais, dizendo que ela apresentaria um projeto para remover manifestantes de barracas montadas às margens da BR-163.