
Para os desastres que têm acontecido essa semana, a tarefa é ainda do atual governo de Jair Bolsonaro (PL). De acordo com membros do comitê responsável pela área da Defesa Civil, a partir de janeiro, se novas ocorrências surgirem o caminho será o de suplementação de orçamento por meio do Congresso Nacional. "É isso o que geralmente acontece no Brasil", lamentou um parlamentar - que preferiu não se identificar - ao Correio Braziliense.
De acordo com o deputado distrital e um dos coordenadores do GT, Leandro Grass (PV-DF), o que ocorre no país é que o valor para os desastres é inserido no orçamento somente com as emergências. Portanto, há uma estimativa de quanto se deve gastar, mas não há a previsão dos desastres que podem ocorrer.
"O orçamento deve trabalhar com medidas de prevenção, hoje não existe previsão para isso, então acontece o dispêndio de recurso para ações emergenciais. Quanto menos se investe em prevenção, mais se gasta com ações emergenciais", correlacionou. "Nesse sentido, não tem o que fazer agora [o GT], é mais um momento do governo, se houver emergências", concluiu Grass.