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Estado de Minas NOVO GOVERNO

Lula diz que desenho da Esplanada será uma reedição do segundo mandato

Presidente eleito diz que desenho da Esplanada será quase uma reedição do existente em seu segundo mandato, então com 36 pastas


03/12/2022 10:01 - atualizado 03/12/2022 10:50

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
(foto: EVARISTO SA / AFP)
O desenho da Esplanada dos Ministérios no governo de Luiz Inácio Lula da Silva será semelhante ao do segundo mandato dele à frente do Palácio do Planalto.

 

O presidente eleito confirmou ontem, no CCBB, que o novo mapa das pastas terá "tudo o que a gente tinha (no segundo mandato), mais o ministério dos povos originários", cuja estrutura ainda está sendo definida pela equipe de transição. Conforme o Correio Braziliense antecipou, a gestão do petista deve ter, no mínimo, 34 pastas. Em seu segundo mandato, entre 2007 a 2010, havia 36.

 

 Sobre os nomes que vão compor a equipe ministerial, Lula avisou que não pretende fazer anúncios antes da diplomação no cargo de presidente, marcada para o dia 12 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Não precisa ninguém ficar nervoso. No fundo, já tenho 80% dos ministérios na cabeça", disse ele, demonstrando bom humor com a insistência dos jornalistas.

 

Apesar da pressão política e do mercado financeiro para que aponte a composição de sua equipe, Lula afirmou que não pretende se antecipar. Mas admitiu a possibilidade de divulgar o ministro da Defesa na semana que vem. "Se tiver que anunciar ministro, anuncio, mas não tem nada certo", ressalvou. 

O nome mais cotado para a Defesa é o do ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro, que foi ministro de Relações Institucionais no segundo mandato de Lula. Em jantar na noite de quinta-feira, na casa da senadora Kátia Abreu (PP-TO), o petista confidenciou a alguns políticos que conta com José Múcio e com o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) em seu governo.

 

Ao ser perguntado sobre a indicação do ex-ministro Fernando Haddad à pasta da Fazenda, Lula destacou que "o meu ministro da Economia terá essa cara do sucesso do meu primeiro mandato", em ato falho sobre o futuro do atual ministério, que será cindido em três: Fazenda; Planejamento e Orçamento; e Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

 

"O ministério tem um monte de coisa, mas quem ganhou as eleições fui eu. E eu, obviamente, quero ter inserção nas decisões políticas e econômicas deste país", enfatizou. "Quero construir um ministério para as forças políticas que me ajudaram a ganhar as eleições." 

O futuro chefe do Executivo confirmou a informação de que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, não será chamada para o governo. Ela permanecerá no comando da legenda. "É um reconhecimento do papel que Gleisi tem na organização política do PT no Brasil. O fato de ela não ser ministra é o reconhecimento da grandeza dela. Ela vai ter muito trabalho, certamente mais trabalho do que qualquer ministro", justificou.

 

Há poucas dúvidas em relação ao novo mapa ministerial. Uma delas é o status que terá o órgão responsável por cuidará dos povos originários. Na campanha, Lula havia prometido criar um ministério específico, mas, ontem, admitiu que poderá ser uma secretaria especial, com status de ministério, ligada à Presidência da República.

 

Outro ponto indefinido é a proposta de cisão do Ministério da Justiça, com a criação da pasta da Segurança Pública, mas o coordenador do grupo temático que trata da questão, o senador eleito Flávio Dino, é contra. Ele é o nome mais cotado para assumir o cargo. 


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