Em mensagem enviada ao diretório nacional do PT nesta terça-feira (6), a deputada federal Rosa Neide (PT-MT) disse que o núcleo, que agrega parlamentares e dirigentes de entidades de educação do país, decidiu por unanimidade indicar o nome de Lopes. A parlamentar é coordenadora do grupo.
Líder do PT na Câmara, Lopes saiu fortalecido das eleições por ter coordenado a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais. A vitória sobre Jair Bolsonaro (PL) no estado foi decisiva para que ele fosse reeleito.
O nome de Izolda, que vinha se destacando na disputa, passou a ser criticado no PT devido à sua proximidade com a Fundação Lemann, organização privada que promove iniciativas para a educação pública.
A governadora do Ceará e seu marido, Veveu Arruda, ex-prefeito de Sobral, desenvolveram diversos projetos ao longos dos anos com a fundação. Em evento recente da Lemann, ela foi recebida com gritos de "ministra", como mostrou reportagem de O Estado de S. Paulo.
Para uma parte do PT, a fundação é vista como representante da lógica privada na educação pública, o que pesa negativamente na indicação de Izolda para o ministério.
Izolda é egressa do PDT, partido que deixou após romper com Ciro Gomes por não conseguir se candidatar à reeleição.