O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais, nesta quarta-feira (7/12), para se solidarizar com a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
A vice-presidente foi condenada a seis anos de prisão por corrupção, após ser acusada de chefiar uma organização criminosa que desviou verbas públicas. Kircher nega as acusações e alega que sofre perseguição política.
Leia Mais
Bolsonaro coloca cachê de Gusttavo Lima na lista de sigilo de 100 anosCâmara ouve general Heleno sobre escalada da violência pela extrema-direitaEx-prefeito vai devolver R$ 158 mil após distribuir agendas com foto deleGT de Educação diz que cortes podem prejudicar compra de livros em 2023Rogério Marinho será candidato a presidente do Senado pelo PL"Minha solidariedade à vice-presidente da Argentina, @CFKArgentina. Vi sua manifestação de que é vítima de lawfare e sabemos bem aqui no Brasil o quanto essa prática pode causar danos à democracia. Torço por uma justiça imparcial e independente para todos e pelo povo da Argentina", disse.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Kirchner chegou a comparar a sua situação com a do petista, alegando que Lula também foi condenado por perseguição política.
Dilma também comenta
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) também manifestou solidariedade à vice-presidente argentina.
"Cristina Kirchner - @CFKArgentina denunciou na Folha de S. Paulo que seria condenada, por supostos crimes que não cometeu. Além da prisão, a sentença dada ontem a inabilita para a vida pública por toda eternidade. A decisão da Justiça argentina contra @CFKArgentina é uma auto confissão explícita da perseguição contra ela.A sentença, em definitivo, é injusta e recai sobre @CFKArgentina, que é uma das mais importantes líderes da América Latina. Sem dúvida, é uma exigência da extrema-direita, na Argentina, assim como a condenação do presidente Lula teve sentido similar no Brasil", escreveu Dilma em seu Twitter.