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Durante a coletiva de imprensa, Marinho disse que, se eleito, não pretende ser um presidente "contra o país, de oposição ao país", mas, sim, a favor dos brasileiros e da "democracia brasileira".
"A partir de agora nós começamos a conversar com outros partidos. Outros atores políticos desta casa, que representam uma parcela substancial do eleitorado brasileiro, e que certamente comungam dos mesmos propósitos, da mesma condição programática, e da defesa e das conquistas que foram asseguradas no último ano", disse o senador Rogério Marinho.
Apoio dos outros partidos
De acordo com Marinho, a sigla já conversou com o presidente do Partido Progressistas (PP), o ministro-chefe da Casa Civil e senador afastado, Ciro Nogueira, além de vários senadores do partido. Segundo o senador, o apoio à candidatura do PL à presidência do Senado deve ser consolidado nos próximos dias.
Marinho não respondeu sobre um suposto apoio do Partido Republicanos.
Questionado sobre como seria uma relação com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Marinho disse que o papel do presidente do Senado é “ser árbitro” e não "tomar partes".
"O papel do legislativo é votar e discutir. O que não tem acontecido nos últimos tempos. Nós temos interesse de permitir que haja o exercício pleno de legislar", disse o senador eleito.
Presidência do Senado
O atual presidente do Senado é o senador Rodrigo Pacheco (PSD), que tentará se reeleger. A votação está marcada para fevereiro do ano que vem.
Em 2023, o PL será a maior bancada do Senado. Ao todo, o partido terá 15 dos 81 parlamentares. O PSD, partido do presidente do Senado, terá 11 senadores e será a segunda maior bancada.