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Estado de Minas SÃO PAULO

Após choro, Bolsonaro vai a outro evento militar e segue sem discursar

No início da semana, o presidente brasileiro chorou na frente às câmeras durante solenidade em Brasília


08/12/2022 13:00 - atualizado 09/12/2022 10:33

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi nesta quinta-feira (8/12) a mais uma cerimônia militar no interior de São Paulo. Como nas demais aparições desde a derrota na eleição, ele não discursou aos militares formandos de aspirantes a oficiais e seus familiares na Academia da Força Aérea, em Pirassununga. O evento teve transmissão do canal oficial do Planalto no Youtube e da TV Brasil.

 

No início da semana, o presidente chorou na frente às câmeras durante solenidade em Brasília. Apesar de parecer emocionado, o mesmo não aconteceu hoje. Ele cumprimentou os cadetes e os familiares deles, e foi ovacionado com gritos de "mito".

 

O único a discursar no evento de hoje foi o comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, que disse que o presidente conversou com os cadetes antes do início da cerimônia, dirigindo "lindas palavras de esperança". O momento do encontro não foi transmitido.

 

O presidente estava acompanhado dos ministros da Defesa e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira e Augusto Heleno, respectivamente. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) também estava no local.

Desde o dia 26 de novembro, Bolsonaro já participou de quatro cerimônias do Exército: uma formatura da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em Resende (RJ), duas promoções de oficiais em Brasília e, agora, uma formatura de cadetes da Aeronáutica em Pirassununga.

 

Jair Bolsonaro
Bolsonaro cumprimentou os cadetes e os familiares deles, e foi ovacionado com gritos de "mito" (foto: Tércio Teixeira/AFP)
Bolsonaro em silêncio após derrota. A última vez em que o presidente falou diante da imprensa foi em 1º de novembro, no Palácio da Alvorada, ocasião em que não reconheceu o resultado da eleição e terceirizou para o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), a autorização para o começo da transição. Na ocasião, estradas federais e estaduais enfrentavam bloqueios de bolsonaristas em atos golpistas.

 

Neste período, o presidente reduziu a frequência de publicações nas redes sociais, e deixou até de fazer lives semanais, hábito que manteve durante todo o mandato. Bolsonaro chegou a passar 20 dias sem aparecer no Palácio do Planalto, seu local de trabalho. Neste intervalo, despachou e recebeu aliados no Alvorada.


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