O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) disse que os protestos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente aos quartéis do Exército se assemelham ao comportamento de "meninos mimados".
Desde o dia 31 de outubro, bolsonaristas que não aceitam a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contestam o resultado das eleições.
Em entrevista à "GloboNews", Alckmin opinou sobre as manifestações que já se sustentam há mais de um mês. Para o vice-presidente, as condutas são um atentado à democracia e devem ser consideradas como crime.
"Democracia é o povo. O povo que comanda. Atentar contra a democracia é crime e deve ser tratado dessa forma. Tem que ter paciência, resiliência. Isso é coisa de menino mimado, perde o jogo, pega a bola e leva embora".
A jornalista Eliane Cantanhêde completou a referência do vice-presidente eleito dizendo que são "meninos mimados que andam armados". "Então, crime não pode ser tolerado!", frisou Alckmin.
Desde o dia 31 de outubro, bolsonaristas que não aceitam a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contestam o resultado das eleições.
Em entrevista à "GloboNews", Alckmin opinou sobre as manifestações que já se sustentam há mais de um mês. Para o vice-presidente, as condutas são um atentado à democracia e devem ser consideradas como crime.
"Democracia é o povo. O povo que comanda. Atentar contra a democracia é crime e deve ser tratado dessa forma. Tem que ter paciência, resiliência. Isso é coisa de menino mimado, perde o jogo, pega a bola e leva embora".
A jornalista Eliane Cantanhêde completou a referência do vice-presidente eleito dizendo que são "meninos mimados que andam armados". "Então, crime não pode ser tolerado!", frisou Alckmin.
Questionamento das urnas
O PL, partido do presidente, chegou a instigar os atos ao fazer questionamentos sobre o resultado das eleições. Na ocasião, a sigla apresentou uma ação em que pedia a anulação dos votos de 279.336 urnas eletrônicas.
Diante do fato, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, multou o PL em quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé por causa de pedido feito pela legenda para invalidar parte dos votos depositados nas urnas no segundo turno.
"Eu disputei uma eleição para prefeito de São Paulo e não fui para o segundo turno por 7 mil votos com 7 milhões [de eleitores, no total], um milésimo. Acabou, agradeci os votos, cumprimentei quem teve mais votos que eu. É assim que é. Democracia é respeitar a vontade da população. Esse é o bom caminho", disse.
Eleições 2022
Lula venceu a eleição presidencial ao receber 50,9% dos votos válidos no segundo turno (60,3 milhões), contra 49,1% de Bolsonaro (58,2 milhões). O petista tomará posse no dia 1º de janeiro de 2023.
(Com Folhapress)