O presidente Jair Bolsonaro (PL) permaneceu em silêncio em um evento oficial de sua agenda. Ele participou neste sábado (9/12) da Cerimônia de Declaração de Guardas-Marinha de 2022 e Entrega de Espadas à Turma "Patriarca da Independência", que marcou a formatura de 182 aspirantes da Marinha na Escola Naval, no Rio de Janeiro. Em seguida, o chefe do Executivo retornou para Brasília (DF).
O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, também esteve presente no evento. Em seu discurso, ele ressaltou a importância da Marinha e disse que a corporação é essencial para combater "aventuras arbitrárias à nossa soberania".
"A Marinha que juntos estamos construindo será cada vez melhor apresentada, moderna e integrada ao Exército Brasileiro e à Força Aérea Brasileira. Isso é essencial para que o Brasil exerça plenamente a sua capacidade de dissuasão, de modo a frustrar quaisquer aventuras arbitrárias à nossa soberania".
"Orgulhem-se de pertencer a uma das instituições com maior credibilidade junto a nossa população. Vocês são parte importante para o futuro do Brasil e defenderão um país cada vez mais forte no cenário internacional".
Fim do silêncio
Nessa sexta-feira (9), Bolsonaro quebrou o silêncio de mais de um mês ao falar com apoiadores pela primeira vez desde a derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Se algo deu errado, é porque eu perdi a minha liderança [...] Eu me responsabilizo pelos meus erros, mas peço a vocês: não critiquem sem ter certeza absoluta do que está acontecendo”.
No segundo turno das eleições, em 30 de outubro, Bolsonaro recebeu 49,1% dos votos válidos (58,2 milhões) e não conseguiu a reeleição para a presidência. Já Lula obteve 50,9% (60,3 milhões) e tomará posse no dia 1º de janeiro de 2023.
Resultado da eleição
No segundo turno das eleições, em 30 de outubro, Bolsonaro recebeu 49,1% dos votos válidos (58,2 milhões) e não conseguiu a reeleição para a presidência. Já Lula obteve 50,9% (60,3 milhões) e tomará posse no dia 1º de janeiro de 2023.