Jornal Estado de Minas

DIPLOMAÇÃO

Ministros do STF indicados por Bolsonaro não vão à diplomação de Lula

Fugindo da tradição, os ministros indicados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques e André Mendonça, não compareceram à cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice, Geraldo Alckmin (PSB), na tarde dessa segunda-feira (12/12).




 
Procurada pelo Correio, a assessoria de imprensa do STF disse que Mendonça não foi à diplomação porque ficou em seu gabinete trabalhando. Nunes Marques não se manifestou sobre a ausência no evento. O ministro Luiz Fux também não compareceu. Ele estava em um voo do Rio de Janeiro para Brasília, pois tinha confirmado presença na posse da nova gestão da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Estiveram presentes ao evento representantes do Legislativo - deputados, senadores -, aliados de Lula e ministros dos tribunais superiores. A ministra Rosa Weber, presidente do STF, compareceu à diplomação, assim como Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin — os dois últimos presidiram o TSE ao longo deste ano antes de Moraes.
 
Ainda no discurso de diplomação, Lula agradeceu o trabalho do Judiciário. ”Cumprimento cada ministro e cada ministra do STF e do TSE pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nesses tempos tão difíceis”, disse.




Após a cerimônia, Lula participou de uma confraternização na casa do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, em Brasília. Além de aliados, compareceram à residência do jurista os ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski, presidente e vice do TSE, respectivamente, a ex-ministra Marina Silva, o futuro ministro da Casa Civil Rui Costa, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, outras autoridades e políticos.
 
Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, foram diplomados em cerimônia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na tarde desta segunda-feira (12/12). O rito marca a oficialização do resultado das urnas e o fim do processo eleitoral. Agora, os diplomados já podem tomar posse no dia 1º de janeiro.