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Estado de Minas EM BRASÍLIA

Lira condena vandalismo em Brasília e fala em desordem

Presidente da Câmara se reuniu na manhã desta terça com o presidente eleito Lula no hotel em que o petista está hospedado


13/12/2022 14:00 - atualizado 13/12/2022 14:44

Presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira: A imagem mostra um homem branco com cabelos grisalhos sentado no plenário da Câmara, em frente a um microfone, segurando um papel branco. Ele usa terno azul marinho.
Lira criticou atos de bolsonaristas em Brasília (foto: Elaine Menke/Câmara do Deputados)
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou na manhã desta terça-feira (13/12) os atos de vandalismo cometidos por bolsonaristas em Brasília e pediu ao governo do Distrito Federal que redobre os cuidados com a segurança no local.

 

Lira, que se reuniu na manhã desta terça com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no hotel em que o petista está hospedado, fez a manifestação em uma rede social.

 

"As manifestações fazem parte da democracia. A capital federal recebeu cidadãos de todo o Brasil que, há mais de um mês, vem se expressando de maneira ordeira", escreveu.

 

"Repudio veementemente a desordem, a violência e o risco à integridade física ou de patrimônio público e privado."

 

"Deixo meu apelo para o Governo do Distrito Federal redobrar os cuidados com a segurança. Nossa tradição democrática passa pela ordem e pela paz", complementou o presidente da Câmara.

 

 

 

Desordem em Brasília

 

Bolsonarista tentaram invadir o prédio da Polícia Federal na noite de segunda-feira (12/12) após a prisão de indígena apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

A ordem foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

A PF cumpriu o mandado de prisão temporária contra José Acácio Serere Xavante e o conduziu até a sede da corporação. O pedido foi da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou o indígena como um dos integrantes dos atos antidemocráticos na capital federal, atiçados por Bolsonaro.

 

José Acácio participou, entre outros atos, de um em frente ao hotel onde Lula está hospedado durante a transição. O local teve a segurança reforçada após o início do confronto dos bolsonaristas com a polícia, e a praça dos Três Poderes foi fechada.

Com a presença do preso no prédio da PF, apoiadores de Bolsonaro tentaram invadir o local.

 

 

 

 

Após serem repelidos pela polícia, os manifestantes foram para outras vias da cidade e atearam fogo em ao menos dois ônibus e em carros. Eles ainda depredaram postes de iluminação e tentaram derrubar um ônibus de um viaduto.

 

Pacheco condena os atos em Brasília

 

Na noite dessa segunda-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), condenou os atos de violência de militantes bolsonaristas nas ruas de Brasília.

 

Ele afirmou que a destruição foi feita por uma minoria raivosa e lembrou que a campanha eleitoral já se encerrou.

 

"Absurdos os atos de vandalismo registrados nesta noite, em Brasília, feitos por uma minoria raivosa", disse Pacheco em rede social.

 

 

 

"A depredação de bens públicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só servem para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou."

 


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