Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lagoa da Pampulha foram indicados nesta terça-feira (13/12) pela presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Nely Aquino (Podemos). O intuito da investigação é levantar possíveis irregularidades na execução do contrato de limpeza do cartão-postal da capital.
Os membros efetivos da CPI são Juliano Lopes (Agir), Bráulio Lara (Novo), Jorge Santos (Republicanos), Rubão (PP), Flávia Borja (PP), Cláudio do Mundo Novo (PROS) e Julinho Los Hermanos (Avante).
Os suplentes são os vereadores Cleiton Xavier (PMN), Henrique Braga (PSDB), Irlan Melo (Patriota), Marcos Crispim (PP), José Ferreira (PP), Ramon Bibiano da Casa de Apoio (PSD) e Dr. Célio Fróis (PSC).
A CPI foi proposta pelo vereador Rubão. O requerimento, assinado por 16 parlamentares, aponta que houve um aumento sucessivo no valor do investimento feito junto ao Consórcio Pampulha Viva para a revitalização da lagoa de desde 2018, saindo de cerca de R$ 16 milhões para R$ 61 milhões.
Além do valor investido no projeto, os vereadores também questionam os efeitos práticos dos trabalhos de revitalização da lagoa ao longo dos últimos quatro anos. “O que era uma empreitada global se tornou uma prestação de serviços interminável, a preço que já supera em 4 vezes o valor inicialmente previsto, sem qualquer resultado perceptível para a população belo-horizontina que sofre diariamente com o mau cheiro do espelho dágua da Lagoa”, diz trecho do pedido de abertura da comissão.
A CPI deve realizar seus trabalhos até maio de 2023, período prorrogável por mais dois meses, caso necessário.
A nomeação dos membros da comissão acontece um dia após a eleição do novo comando na CMBH. Dos membros efetivos da CPI da Lagoa da Pampulha apenas Juninho Los Hermanos votou na chapa derrotada, apoiada pelo prefeito Fuad Noman (PSD).