O governo de transição confirmou nesta quarta-feira (14/12) a presença de 17 chefes de Estado na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 1º de janeiro. Os nomes foram anunciados em coletiva de imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Até o momento, estão confirmados: Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor-Leste, Uruguai e Zimbábue.
“Será a posse com a presença do maior número de chefes de Estado”, declarou o embaixador Fernando Igreja, responsável do Itamaraty pela posse de Lula. Também esteve presente na coletiva o futuro ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. À posse de Jair Bolsonaro (PL), em 2019, compareceram 10 chefes de Estado.
Outros países estarão representados por autoridades, como o Panamá, Costa Rica, México, Palestina e Turquia. Os Estados Unidos também devem enviar um representante. “Não há confirmação ainda da parte da embaixada dos Estados Unidos de qual será a representação do governo americano”, respondeu Igreja ao ser questionado sobre a possibilidade da presença da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.
Outros países estarão representados por autoridades, como o Panamá, Costa Rica, México, Palestina e Turquia. Os Estados Unidos também devem enviar um representante. “Não há confirmação ainda da parte da embaixada dos Estados Unidos de qual será a representação do governo americano”, respondeu Igreja ao ser questionado sobre a possibilidade da presença da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.
Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também foi convidado para a posse. Sua presença, porém, esbarra na atual relação com o Brasil. O governo de Jair Bolsonaro considera Maduro um ditador, e cortou as relações diplomáticas com o país vizinho.
“O presidente Maduro, da Venezuela, foi contatado, está sendo informado mas, sobre a situação de entrada, ele teria que entrar antes do dia primeiro. Até lá, há um impedimento para a entrada do presidente e de outras autoridades da Venezuela”, afirmou Igreja, que também disse que o governo eleito não discutiu a possibilidade de um salvo-conduto com a atual gestão.
Mauro Vieira, que discurso primeiro na coletiva, ressaltou que Lula pretende retomar as relações com a Venezuela, além dos demais países da América Latina. “O presidente Lula instruiu que se reestabeleça a relação com a Venezuela, enviando inicialmente um encarregado de negócios para reabrir os prédios que temos lá, reabrir a embaixada”, disse o futuro ministro.
Questionado se o Brasil deixará de reconhecer Juan Guaidó como o presidente legítimo, Vieira não respondeu diretamente. “A embaixada ajuda o governo que está, o governo que foi eleito. É o governo do Maduro”, afirmou.