O vice-presidente da República e senador eleito, Hamilton Mourão (Republicanos), usou as redes sociais para defender as manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que contestam o resultado das eleições. Desde 31 de outubro, um dia após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bolsonaristas protestam em todo o país. De acordo com o senador, a atitude é "legítima".
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Luiz Marinho será ministro do Trabalho do governo Lula pela 2ª vezPosse de Lula tem 17 chefes de Estado confirmados; saiba quaisEx-ministro da Saúde, Pazuello tem contas eleitorais reprovadas pelo TREAliados de Bolsonaro extinguem comissão que investiga mortes na DitaduraEx-ministro de Temer apoia divisão do MEC estudada por LulaTSE: Bolsonaro e aliados são alvos de ação por ataques ao sistema eleitoral"O clamor das manifestações a que assistimos desde a proclamação do resultado das urnas, que permaneceram sem o voto impresso e auditável, é legítimo, por mais que muitos tenham tentado classificá-lo de 'antidemocrático'", escreveu o senador eleito em seu Twitter, nesta quarta-feira (13/12).
Manifestações bolsonaristas
Após o resultado do segundo turno, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro começaram a bloquear rodovias em forma de protesto ao resultado das eleições. Mais de um mês depois das eleições, vários bolsonaristas ainda estão protestando por uma 'intervenção militar' em frente a quartéis.
Questionamento das urnas
O PL, partido do presidente, chegou a instigar os atos ao fazer questionamentos sobre o resultado das eleições. Na ocasião, a sigla apresentou uma ação em que pedia a anulação dos votos de 279.336 urnas eletrônicas.
Diante do fato, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, multou o PL em quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé por causa de pedido feito pela legenda para invalidar parte dos votos depositados nas urnas no segundo turno.
Eleições 2022
Lula venceu a eleição presidencial ao receber 50,9% dos votos válidos no segundo turno (60,3 milhões), contra 49,1% de Bolsonaro (58,2 milhões). O petista tomará posse no dia 1º de janeiro de 2023.