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Estado de Minas Política

Lula chora e promete caravana de ministros à realidade dos moradores de rua

Em 2003, logo que assumiu seu primeiro mandato, Lula levou os seus ministros recém-empossados para conhecer a miséria de perto no interior do país


15/12/2022 14:17 - atualizado 15/12/2022 14:22

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chorou nesta quinta-feira (15) ao falar com trabalhadores de reciclagem na região central de São Paulo.


"Sou eu que tenho de vir até vocês", disse Lula em evento com catadores de recicláveis, em referência a moradores de rua e às pessoas mais humildes do país. O petista disse que eles terão de ser respeitados não como vagabundos, mas como pessoas que foram abandonadas por outros gestores.


"Nunca tinha visto o que vi hoje nas ruas de São Paulo", disse o petista, sobre a presença de moradores de rua e de usuários de drogas na região da cracolândia do centro da capital paulista. Lula estava acompanhados de Fernando Haddad (PT), ex-prefeito da cidade e futuro ministro da Fazenda.

 

Lula disse que, em 2023, levará seus ministros para o centro de São Paulo para conhecer essa realidade. Em 2003, logo que assumiu seu primeiro mandato, ele levou os seus ministros recém-empossados para conhecer a miséria de perto no interior do país.

 

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Reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira mostra como a cracolândia tem afastado bancos e lojas de região do centro de SP e deixado moradores sem transporte e até pizza.

 

Lula em evento com catadores de lixo em SP
Lula em evento com catadores de lixo em SP (foto: Reprodução/YouTube)
 


A Folha de S.Paulo esteve na segunda-feira (12) por cerca de duas horas no bairro e notou grande aglomeração de usuários de drogas e moradores de rua, principalmente nas ruas do Triunfo, dos Gusmões e dos Protestantes.

 

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No mesmo horário, equipes da Polícia Civil estiveram no local e dispersaram o grupo que estava numa esquina. No entanto, foi só os policiais irem embora que tudo voltou ao normal, com venda e uso de drogas ao ar livre.

 

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Um comerciante que aceitou conversar com a reportagem disse estar prestes a deixar o endereço que ocupa há 11 anos, cansado dos prejuízos e da desordem que assombram o bairro.

 


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