Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a ação cumpriu 103 mandados de busca e apreensão em oito estados e no Distrito Federal. Também houve ordens para bloquear contas e quebrar o sigilo bancário dos investigados.
Entre as armas retidas pela PF estão submetralhadoras, fuzis e rifles com luneta, de longo alcance. O arsenal estava armazenado em endereços em Santa Catarina, e o nome do responsável não foi divulgado.
Além da apreensão dos equipamentos, uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo em Santa Catarina.
A escalada da violência nos atos liderados por bolsonaristas fez desmoronar o discurso público do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados, que destacavam as manifestações como ordeiras e pacíficas e buscavam associar protestos violentos a grupos de esquerda.
Com casos de violência que incluem agressões, sabotagem, saques, sequestro e tentativa de homicídio, as manifestações atingiram seu ponto crítico e acenderam o alerta das autoridades, que realizaram prisões e investigam até possível crime de terrorismo.
Os responsáveis poderão ser punidos na Justiça com base na Lei Antiterrorismo, legislação que os próprios bolsonaristas tentaram endurecer visando punir manifestantes de esquerda.