Além dele, participaram da reunião com Lula a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. A ideia, segundo Costa, é repetir a estrutura governamental do segundo mandato de Lula.
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Um dos expedientes que vão ser reeditados, por exemplo, são os retornos dos ministérios do Transporte e dos Portos. Atualmente, as duas áreas são ligadas à pasta de Infraestrutura. Os postos dos novos ministros vão ser criados por meio de medida provisória. Apesar disso, a ordem de Lula é não inflar a máquina pública.
"Não haverá criação de cargos. Os cargos serão dos atuais ministérios, que serão distribuídos", explicou Rui Costa. "É trocar o pneu da bicicleta com ela andando, fazendo tudo ao mesmo tempo. Um trabalho de reconstrução", emendou.
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Povos originários terão ministério
Rui Costa confirmou, ainda, que o novo presidente vai criar o Ministério dos Povos Originários. Segundo ele, a pasta simboliza "reparação" aos entraves vividos pelos nativos nos últimos anos.
"Ele (Lula) entende que essa é uma questão muito emblemática, não só para o Brasil, mas para a comunidade internacional", pontuou.
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Segundo o governador baiano, a "criatividade" vai ser a chave para transformar os atuais 23 ministérios em 37. "Teremos áreas comuns para vários ministérios. Por exemplo: hoje, o Ministério da Economia desmembra em Indústria e Comércio e Planejamento e Gestão. Mas, a área-meio será a mesma, compartilhada com os outros ministérios", explicou.