![Zema (foto) é o único governador estadual filiado ao partido Novo(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 2/10/22) O governador mineiro Romeu Zema](https://i.em.com.br/BHVfcdwpjpzu13usbwqjYj9-5Uo=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2022/12/19/1434975/o-governador-mineiro-romeu-zema_1_67464.jpg)
Vão receber o certificado da vitória nas urnas, também, o vice-governador eleito, Mateus Simões (Novo), e os dois suplentes de Cleitinho Azevedo, Alex Diniz e Wander de Sousa (ambos do PSC).
Para a solenidade, o TRE-MG reservou a Sala Minas Gerais, na Região Central de Belo Horizonte. Palco de concertos da Orquestra Filarmônica, o espaço vai receber cerca de 1,2 mil convidados. Será possível assistir à cerimônia pela "TV Assembleia".
Zema e o presidente do tribunal, o desembargador Maurício Soares, devem discursar no evento. Os diplomados tiveram as contas de campanha julgadas e tiveram os registros de candidatura deferidos. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), receberam os diplomas na semana passada.
Governo prepara balanço da gestão 'Zema 1'
O Palácio Tiradentes planeja apresentar, na manhã de terça-feira (20), no Palácio da Liberdade, na Savassi, um balanço da primeira gestão de Zema à frente do governo. Na semana passada, secretários de Estado se revezaram na Assembleia Legislativa para prestar contas aos deputados estaduais.
Enquanto interlocutores do Executivo buscam atrair deputados estaduais à base governista na Assembleia para evitar os revezes sofridos no primeiro mandato, Zema tenta viabilizar a adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) federal, visto pela equipe econômica da administração estadual como saída para renegociar a dívida bilionária junto à União.
Na sexta-feira (16), o Diário Oficial do Estado trouxe decreto que autoriza a Secretaria de Estado de Fazenda assine contrato com o governo federal para firmar as bases do refinanciamento. Os termos do acordo terão de ser discutidos com a equipe de Lula, que assume em 1° de janeiro.
Para tirar do papel a operação, o governo se ampara em decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Temendo prejuízos aos serviços públicos e ao funcionalismo, parte dos integrantes da Assembleia se movimentou para impedir que a adesão à Recuperação Fiscal fosse analisada pelo Parlamento Estadual. Zema, então, recorreu à Suprema Corte - e obteve autorização para seguir com os trâmites.
Na semana passada, o secretário de Estado de Governo, Igor Eto, reafirmou a prioridade dada pela atual gestão ao ingresso de Minas no plano de ajuste fiscal.
"Precisamos, sim, desenvolver Minas Gerais e investir no estado, mas precisamos mantê-lo viável, estável e sustentável por décadas", falou.