O governador mineiro, Romeu Zema (Novo), fez, nesta segunda-feira (19/12), discurso que mesclou defesa do resultado eleitoral apurado pelas urnas eletrônicas à defesa do que chamou de "liberdade de expressão". Durante a cerimônia de diplomação dos vencedores da etapa eleitoral de Minas Gerais, ocorrida em Belo Horizonte, Zema afirmou que qualquer tentativa de brecar o "livre pensamento" pode acarretar em brechas a "abusos autocráticos".
"Assim como devemos defender os resultados eleitorais devemos sempre defender a liberdade de expressão, qualquer limitação prévia imposta aos brasileiros sobre o direito ao livre pensamento deve ser acompanhada com muita atenção para não abrirmos brechas para abusos autocráticos que criam perigosos precedentes", disse o governador, na Sala Minas Gerais, na Região Central de BH.
O tradicional palco dos concertos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais serviu, hoje, para a cerimônia que encerrou o processo eleitoral no estado. Além de Zema, foram diplomados, também, o vice-governador eleito Mateus Simões (Novo), o senador eleito Cleitinho Azevedo, que venceu pelo PSC, mas se mudou para o Republicanos, e os dois suplentes dele - Alex Diniz e Wander de Sousa. Receberam certificados do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), ainda, deputados federais e estaduais da próxima legislatura.
"Qualquer sinal de cerceamento da participação de forma livre e plena da vida política, econômica e cultural é um alerta de que precisamos nos posicionar em defesa da democracia", pontuou Zema, o único dos diplomados a discursar na solenidade.
A fala de Zema ocorre em meio a protestos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, sem provas, questionam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição nacional. A pauta relacionada à liberdade de expressão tem pautado discursos de outros agentes políticos, da esquerda à direita, sob diferentes óticas.
Na semana passada, ao ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula chegou a abordar o tema. "Jamais renunciaremos à defesa intransigente da liberdade de expressão, mas defenderemos até o fim o livre acesso à informação de qualidade, sem mentiras e sem manipulações que levam ao ódio e à violência política", assinalou.
Hoje, mais cedo, antes de receber o certificado que reconhece a vitória na Corrida à Câmara dos Deputados, o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) acusou a Justiça Eleitoral de cerceá-lo por meio de uma "tornozeleira virtual". Ele pode ter de pagar uma multa de R$ 20 mil caso fale algo que coloque em xeque o sistema eleitoral ou o Estado Democrático de Direito.
"Essa é a democracia: o deputado mais votado do Brasil, tem que medir suas palavras para falar do judiciário; caso contrário, ele é penalizado", reclamou Nikolas.
Reeleito em primeiro turno, o governador mineiro disse ter feito uma campanha "limpa" e detalhou as sensações que experimentou ao receber o segundo certificado de triunfo de sua carreira política.
"Recebo o diploma não só com um sentimento de esperança e responsabilidade, mas também de gratidão pelo reconhecimento do trabalho que realizamos neste primeiro governo, que foi escolhido pela maioria dos mineiros já em primeiro turno para continuar", festejou.
Zema sugeriu ter amadurecido ao longo dos quatro anos que passou dando expediente no Palácio Tiradentes, a sede do governo mineiro. "Chego (ao segundo mandato) com a experiência de quem enfrentou na prática o que é chefiar um estado do tamanho de Minas Gerais, de quem conhece a fundo os seus problemas e suas potencialidades", garantiu.
"Assim como devemos defender os resultados eleitorais devemos sempre defender a liberdade de expressão, qualquer limitação prévia imposta aos brasileiros sobre o direito ao livre pensamento deve ser acompanhada com muita atenção para não abrirmos brechas para abusos autocráticos que criam perigosos precedentes", disse o governador, na Sala Minas Gerais, na Região Central de BH.
O tradicional palco dos concertos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais serviu, hoje, para a cerimônia que encerrou o processo eleitoral no estado. Além de Zema, foram diplomados, também, o vice-governador eleito Mateus Simões (Novo), o senador eleito Cleitinho Azevedo, que venceu pelo PSC, mas se mudou para o Republicanos, e os dois suplentes dele - Alex Diniz e Wander de Sousa. Receberam certificados do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), ainda, deputados federais e estaduais da próxima legislatura.
"Qualquer sinal de cerceamento da participação de forma livre e plena da vida política, econômica e cultural é um alerta de que precisamos nos posicionar em defesa da democracia", pontuou Zema, o único dos diplomados a discursar na solenidade.
A fala de Zema ocorre em meio a protestos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, sem provas, questionam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição nacional. A pauta relacionada à liberdade de expressão tem pautado discursos de outros agentes políticos, da esquerda à direita, sob diferentes óticas.
Na semana passada, ao ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula chegou a abordar o tema. "Jamais renunciaremos à defesa intransigente da liberdade de expressão, mas defenderemos até o fim o livre acesso à informação de qualidade, sem mentiras e sem manipulações que levam ao ódio e à violência política", assinalou.
Hoje, mais cedo, antes de receber o certificado que reconhece a vitória na Corrida à Câmara dos Deputados, o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) acusou a Justiça Eleitoral de cerceá-lo por meio de uma "tornozeleira virtual". Ele pode ter de pagar uma multa de R$ 20 mil caso fale algo que coloque em xeque o sistema eleitoral ou o Estado Democrático de Direito.
"Essa é a democracia: o deputado mais votado do Brasil, tem que medir suas palavras para falar do judiciário; caso contrário, ele é penalizado", reclamou Nikolas.
Zema fala em 'esperança e responsabilidade'
Reeleito em primeiro turno, o governador mineiro disse ter feito uma campanha "limpa" e detalhou as sensações que experimentou ao receber o segundo certificado de triunfo de sua carreira política.
"Recebo o diploma não só com um sentimento de esperança e responsabilidade, mas também de gratidão pelo reconhecimento do trabalho que realizamos neste primeiro governo, que foi escolhido pela maioria dos mineiros já em primeiro turno para continuar", festejou.
Zema sugeriu ter amadurecido ao longo dos quatro anos que passou dando expediente no Palácio Tiradentes, a sede do governo mineiro. "Chego (ao segundo mandato) com a experiência de quem enfrentou na prática o que é chefiar um estado do tamanho de Minas Gerais, de quem conhece a fundo os seus problemas e suas potencialidades", garantiu.