O governador Romeu Zema (Novo) voltou a manifestar, nesta terça-feira (20/12), a preferência pelo triunfo de Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial vencida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dois meses atrás. Durante evento com secretários de Estado em Belo Horizonte, Zema disse não estar "pessimista" ou "otimista" a respeito da gestão petista, mas garantiu que não fará oposição a pautas que considerar positivas - como exemplo, citou as reformas Administrativa e Tributária.
"Diria que não estou nem otimista nem pessimista. De certa maneira, gostaríamos que o eleito fosse outro candidato. Infelizmente, não foi. Seria um candidato que, com certeza, iria trazer um desenvolvimento maior para o Brasil", disse, em menção a Bolsonaro.
A fala do governador ocorreu após ele e integrantes do secretariado apresentarem, no Palácio da Liberdade, na Savassi, um balanço da primeira parte da gestão do Novo em Minas Gerais. O novo ciclo começa em 1° de janeiro, com a segunda posse de Zema.
O chefe do poder Executivo garantiu que vai "torcer" para o governo Lula dar certo.
"Não sou oposição (a Lula). Sou oposição àquilo que é ruim para o Brasil. No dia em que este governo que está lá (vai tomar posse em 1° de janeiro, na verdade) fizer reformas Tributárias e Administrativas boas, pode contar comigo", assegurou, se definindo como um "governante de pautas". "Tenho propostas em que acredito. Não acredito em milagreiro ou em salvador da pátria", emendou.
Zema cobrou "profissionalismo" do novo governo federal e projetou uma relação sem "retaliações" com a União.
"Há 853 prefeitos em Minas. Nenhum foi perseguido por meu governo. Temos, aqui, decisões técnicas. Se uma estrada vai ser feita, é porque vai trazer desenvolvimento e por ser necessária - e não por ter, ali, prefeito mais ou menos do nosso lado. Espero que o governo federal também tenha esse profissionalismo".
Depois de apoiar o presidenciável Felipe d'Avila no primeiro turno da corrida ao Palácio do Planalto, Zema mergulhou na campanha de Bolsonaro no segundo turno e assumiu a coordenação das atividades da chapa do PL em Minas. O governador subiu nos palanques montados para receber o candidato à reeleição no estado e fez discursos a apoiadores bolsonaristas.
Um dos esforços do governador para ampliar a votação de Bolsonaro em Minas passou por articulações junto a prefeitos. Semanas antes do segundo turno, Zema chegou a receber o presidente e seu candidato a vice, Walter Braga Netto (PL), para um evento, em BH, com diversas lideranças do interior mineiro.
Apesar das divergências ideológicas entre o governo estadual e a nova composição do Executivo federal, a equipe de Zema já começa a erguer pontes de diálogo junto a Lula.
Três temas são prioritários: a adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), a concessão do metrô de Belo Horizonte à iniciativa privada e o acordo de Mariana, atingida pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em 2015. O governador, aliás, afirmou que a reparação por causa da tragédia de Mariana está nas tratativas finais.
"Contamos que o governo federal não prejudique os mineiros como já fomos prejudicados no passado", pediu Zema.
A adesão à Recuperação Fiscal é vista como saída para refinanciar a dívida de quase R$ 150 bilhões do estado com a União. O estado se ampara em liminares do Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir, junto ao Tesouro Nacional, os termos da negociação. A concessão do metrô, por sua vez, deve avançar na quinta-feira (22), com o leilão da porção mineira da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
"Diria que não estou nem otimista nem pessimista. De certa maneira, gostaríamos que o eleito fosse outro candidato. Infelizmente, não foi. Seria um candidato que, com certeza, iria trazer um desenvolvimento maior para o Brasil", disse, em menção a Bolsonaro.
A fala do governador ocorreu após ele e integrantes do secretariado apresentarem, no Palácio da Liberdade, na Savassi, um balanço da primeira parte da gestão do Novo em Minas Gerais. O novo ciclo começa em 1° de janeiro, com a segunda posse de Zema.
O chefe do poder Executivo garantiu que vai "torcer" para o governo Lula dar certo.
"Não sou oposição (a Lula). Sou oposição àquilo que é ruim para o Brasil. No dia em que este governo que está lá (vai tomar posse em 1° de janeiro, na verdade) fizer reformas Tributárias e Administrativas boas, pode contar comigo", assegurou, se definindo como um "governante de pautas". "Tenho propostas em que acredito. Não acredito em milagreiro ou em salvador da pátria", emendou.
Zema cobrou "profissionalismo" do novo governo federal e projetou uma relação sem "retaliações" com a União.
"Há 853 prefeitos em Minas. Nenhum foi perseguido por meu governo. Temos, aqui, decisões técnicas. Se uma estrada vai ser feita, é porque vai trazer desenvolvimento e por ser necessária - e não por ter, ali, prefeito mais ou menos do nosso lado. Espero que o governo federal também tenha esse profissionalismo".
Depois de apoiar o presidenciável Felipe d'Avila no primeiro turno da corrida ao Palácio do Planalto, Zema mergulhou na campanha de Bolsonaro no segundo turno e assumiu a coordenação das atividades da chapa do PL em Minas. O governador subiu nos palanques montados para receber o candidato à reeleição no estado e fez discursos a apoiadores bolsonaristas.
Um dos esforços do governador para ampliar a votação de Bolsonaro em Minas passou por articulações junto a prefeitos. Semanas antes do segundo turno, Zema chegou a receber o presidente e seu candidato a vice, Walter Braga Netto (PL), para um evento, em BH, com diversas lideranças do interior mineiro.
Minas elege pautas prioritárias junto à União
Apesar das divergências ideológicas entre o governo estadual e a nova composição do Executivo federal, a equipe de Zema já começa a erguer pontes de diálogo junto a Lula.
Três temas são prioritários: a adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), a concessão do metrô de Belo Horizonte à iniciativa privada e o acordo de Mariana, atingida pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em 2015. O governador, aliás, afirmou que a reparação por causa da tragédia de Mariana está nas tratativas finais.
"Contamos que o governo federal não prejudique os mineiros como já fomos prejudicados no passado", pediu Zema.
A adesão à Recuperação Fiscal é vista como saída para refinanciar a dívida de quase R$ 150 bilhões do estado com a União. O estado se ampara em liminares do Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir, junto ao Tesouro Nacional, os termos da negociação. A concessão do metrô, por sua vez, deve avançar na quinta-feira (22), com o leilão da porção mineira da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).