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Estado de Minas Cotidiano

Quem é a irmã de Marielle Franco que será ministra da Igualdade Racial

Anielle Franco é diretora do Instituto Marielle Franco e integrou a equipe de transição do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)


22/12/2022 12:03 - atualizado 22/12/2022 14:03

Na foto, Lula e Anielle Franco durante formação de ministérios
Além da experiência como ativista e do apoio do movimento negro, por exemplo por meio da Coalizão Negra por Direitos, Anielle atende a uma demanda da sociedade e da ala mais à esquerda do petista (foto: Reprodução/TV Lula)

O futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, na manhã desta quinta-feira (22), o nome Anielle Franco para o Ministério da Igualdade Racial, pasta que será criada pelo novo governo.

 

Franco é irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018 junto com seu motorista, Anderson Gomes. Ela é também diretora do instituto que leva o nome da política carioca, integrou a equipe de transição e, nesta quarta-feira (21), se reuniu com Lula em Brasília.

 

Além da experiência como ativista e do apoio do movimento negro, por exemplo por meio da Coalizão Negra por Direitos, ela atende a uma demanda da sociedade e da ala mais à esquerda do petista para que sua Esplanada seja mais diversa.

 

O futuro presidente também anunciou o nome da especialista em violência de gênero, Cida Gonçalves, para comandar o Ministério da Mulher. 

 

 

 

Ela foi secretária nacional de enfrentamento à violência contra a mulher tanto nos governos de Lula e também de Dilma Rousseff (PT), e também integrou o grupo de transição.

 

Ainda, o advogado Silvio Almeida foi escolhido como ministro dos Direitos Humanos.

No primeiro anúncio ministerial, Lula acabou criticado por nomear apenas homens, brancos e aliados.

 

Na ocasião, no início de dezembro, foram escolhidos o governador da Bahia, Rui Costa (PT), para a Casa Civil; o diplomata Mauro Vieira para o Itamaraty; o ex-presidente do TCU (Tribunal de Contas da União) José Múcio Monteiro para a Defesa; o ex-ministro Fernando Haddad (PT) para a Fazenda; e o senador eleito Flávio Dino (PSB) para o Ministério de Justiça e Segurança Pública, único não petista da lista, mas amigo de longa data do presidente eleito.

 

 

 

 

O futuro governo irá ampliar bastante o número de ministérios, retomando as 37 pastas que formaram a Esplanada no segundo mandato de Lula e no primeiro de Dilma Rousseff (PT).

Jair Bolsonaro (PL) entregará seu mandato com 23 ministérios, enquanto Dilma sofreu o impeachment com um recorde de 39.

Povos Indígenas 

Já a pasta dos Povos Indígenas, outra que Lula prometeu criar durante sua campanha, terá que esperar para saber quem estará em seu comando.

 

A falta do anúncio nesta quinta, porém, não surpreendeu integrantes do movimento indígenas ouvidos pela reportagem, sob reserva, que já esperavam que a divulgação aconteceria depois do feriado de Natal.

 

O nome mais cotado é o de Sônia Guajajara, deputada federal eleita pelo PSOL de São Paulo e uma das três lideranças indicadas pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) para ocupar o cargo.

 

Também foram recomendadas Joênia Wapichana, deputada federal não reeleita da Rede de Roraima, e o vereador de Caucaia (CE), Weibe Tapeba (PT).


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