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Estado de Minas TENSÃO

Polícia identifica 2º suspeito de ameaça de atentado em Brasília

Segundo a reportagem do UOL, homem teria sido identificado como Alan Diego dos Santos; primeiro suspeito foi transferido para a Papuda


26/12/2022 12:51 - atualizado 26/12/2022 13:32

Homens e carros do esquadrão antibombas
Esquadrão antibombas desarmou a bomba em área ao lado do aeroporto internacional de Brasilia (foto: Minervino Júnior/CB)
O empresário do Pará George Washington Souza, de 54 anos, suspeito de atos terroristas em Brasília, afirmou à polícia ter tido outros dois parceiros na tentativa de explodir no sábado (24/12) um caminhão de combustível em via próxima ao aeroporto da capital federal. Segundo o UOL apurou, a polícia identificou que um deles é Alan Diego dos Santos - que teria deixado a cidade.


Transferido nesse domingo (25/12) para o Complexo Penitenciário da Papuda, em São Sebastião, na capital federal, George disse aos agentes que o prenderam, segundo os depoimentos dos policiais, ao quais a reportagem teve acesso, que esteve no acampamento de bolsonarista em frente ao Exército na sexta-feira (23) à noite e que lá ele deixou o artefato explosivo "já preparado" com Alan.


O suspeito afirmou à polícia que acreditava que a bomba seria colocada "tão somente" em um poste de energia para interromper o abastecimento de eletricidade em Brasília.


A reportagem não conseguiu localizar Alan nem identificar se ele tem advogado de defesa.


A polícia acredita que o explosivo tenha sido colocado no caminhão entre a noite de sexta-feira e às 5h de sábado. Foi na madrugada de sábado que o caminhoneiro foi fazer uma inspeção no veículo e descobriu o explosivo, que continha emulsão de pedreira, e foi desarmado pelo grupo antibomba da Polícia Militar do DF.


Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, o empresário George Washington armou a bomba porque queria chamar a atenção para o grupo de apoio em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL), O grupo protesta em dois pontos de Brasília pedindo que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tome posse e que seja feita uma intervenção das Forças Armadas para melar o resultado das eleições.


Em redes sociais, grupos bolsonaristas afirmam que George Sousa não é bolsonarista. Mas fontes da Secretaria de Segurança ouvidas pelo UOL hoje afirmaram que os protestos são observados por policiais à paisana das equipes de inteligência e que muitos militantes de Bolsonaro são monitorados constantemente. As informações colhidas são complementadas com depoimentos de testemunhas e publicações em redes sociais.


No Gama, a cerca de 25 quilômetros da área central de Brasília, a polícia identificou mais explosivos. Ainda não se sabe sua relação com os artefatos encontrados no aeroporto.


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