O artefato explosivo encontrado na DF-290 do Gama, nesse domingo (25/12), pesava cerca de 40kg. A bomba estava em uma área de mata junto a dois coletes balísticos e foi detonada pelas equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope). O caso é investigado pela Delegacia de Repressão à Corrupção da Polícia Civil (Decor/PCDF).
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Polícia Militar do DF descarta suspeita de bomba em hotel de BrasíliaSuspeita de bomba no Setor Hoteleiro Norte, em Brasília, mobiliza BopeSegurança Pública do DF negocia desmonte de acampamentos bolsonaristasPolícia investiga se há conexão entre bombas encontradas em BrasíliaOswaldo Eustáquio diz que oferecerá chocotone a policial que for prendê-loOs coletes balísticos foram apreendidos e levados à 20ª Delegacia de Polícia (Gama) para o registro da ocorrência. O caso, no entanto, será transferido para o Decor.
Ato terrorista
Este foi o segundo chamado envolvendo artefatos explosivos em pouco mais de 24 horas. No sábado (24/12), as equipes do esquadrão de bombas desativaram um explosivo encontrado próximo ao Aeroporto de Brasília. O suspeito do atentado é o empresário George Washington que, segundo as autoridades policiais confessou o crime.
O explosivo foi colocado no eixo de um caminhão-tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de aviação (28 mil no primeiro compartimento, e 35 mil no segundo), estacionado na Estrada Parque Aeroporto (Epar), em frente à Concessionária V1.
O artefato seria explodido por meio de um dispositivo remoto. A perícia da Polícia Civil do DF (PCDF) identificou que houve tentativa de detonar a bomba. “Graças a Deus conseguimos interceptar. Não conseguiram explodir, mas a perícia nos relata que eles tentaram acionar o equipamento”, frisou o diretor-geral da PCDF, o delegado Robson Cândido.
Peritos acreditam que a quantidade de explosivos seria capaz de romper o compartimento do tanque, mas ainda não há confirmações concretas. No entanto, em caso de rompimento, resultaria na explosão ou em um incêndio de grandes proporções.
O empresário foi preso no apartamento dele, no Sudoeste. Lá, os investigadores da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) encontraram um arsenal, roupas camufladas, munições, espingardas e artefatos explosivos.
"Ele estava em uma caminhonete, carro próprio, e trouxe os armamentos por lá. Mas as emulsões explosivas foram encaminhadas para ele posteriormente. Será investigado quem enviou, mas de antemão elas são oriundas de pedreiras e garimpos do Pará, mas iremos investigar essa conexão", falou o diretor-geral da PCDF.