Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) estão reunidos em frente ao Quartel General do Exército no Setor Militar Urbano (SMU) há quase dois meses. Porém, nos últimos dias, o número de barracas, carros e cidadãos diminuiu. Sem motivo aparente, o quantitativo de bolsonaristas causou estranhamento.
Em meio às chuvas, alguns apoiadores faziam churrasco, enquanto outros estavam em meio às vias com faixas de apoio e pedidos de intervenção militar e outros que praticavam atividade física e ações rotineiras.
No gramado ao lado da Praça dos Cristais, os carros deram lugar ao barro e as residências temporárias se transformaram em tacos de madeiras espalhados no chão. No momento de apuração da reportagem, um caminhão do Serviço Urbano de Limpeza (SLU) passou no local para recolher os resíduos.
Fim do acampamento
O governador Ibaneis Rocha disse que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) está em diálogo com o Exército para acelerar a desmobilização do acampamento de bolsonaristas instalado em frente ao QG da corporação.
O objetivo é que os manifestantes desocupem a área, voluntariamente, antes da cerimônia de posse do presidente eleito Lula. As declarações foram dadas após reunião com os futuros ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro, e com o próximo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos, ocorrida na manhã de terça-feira (27/12).