Diplomata e economista, Tatiana ocupará a Secretaria de Assuntos Internacionais. Já Fernanda, servidora de carreira da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), será a assessora especial jurídica de Haddad.
Combustíveis
Quanto ao fim dos subsídios aos combustíveis, Haddad confirmou que solicitou ao atual governo que não tome nenhuma medida neste momento para que a futura equipe de Lula possa, em janeiro, avaliar a situação. Sem a renovação dos subsídios concedidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), às vésperas da eleição, com o fim da medida prevista para perdurar até 31 de dezembro, o valor da gasolina e demais combustíveis deve ter uma alta já nos primeiros dias de janeiro. Sem adiantar qual pode ser a nova política de preços ou de subsídios para gasolina, Haddad disse que esses anúncios ficarão para janeiro.
Brasil na OCDE
Haddad também apontou que o plano do Brasil de entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) não será uma decisão da Fazenda, e sim do conjunto do novo governo. “Em relação à entrada do Brasil na OCDE, essa vai ser uma decisão de governo que vai ser reconsiderada pelo presidente Lula, que visa revistar o tema”, apontou o futuro ministro.
Ainda segundo o ex-prefeito de São Paulo, não há nenhum problema envolvendo o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o economista Ilan Goldfajn, com quem ele disse ter uma ótima relação. Haddad, inclusive, elogiou Goldfajn, dizendo que ele “tem um olhar para o desenvolvimento regional”. Também ressaltou que o governo deve se aproximar do Banco dos Brics. Para isso, ressaltou que a sua escolhida, Tatiana Rosito, teve experiência em bancos de fomento durante os 10 anos que morou na China.