O médico mineiro Helvécio Magalhães, secretário de Planejamento e Gestão de Minas Gerais durante o governo de Fernando Pimentel (PT), vai atuar em uma das secretarias do Ministério da Saúde. Ele foi anunciado nesta segunda-feira (2/1) como chefe do setor de Atenção Especializada.
Nos bastidores, a nomeação de Helvécio era especulada desde a semana passada. A ida dele para um cargo de segundo escalão na Esplanada dos Ministérios vai ao encontro da expectativa do PT mineiro de ser contemplado com representantes nas equipes formadas pelos ministros.
Como mostrou o Estado de Minas, a cúpula do partido se irritou com o fato de apenas um mineiro ter sido escolhido para chefiar um ministério, no caso, Alexandre Silveira (PSD), nas Minas e Energia.
Durante a gestão de Dilma Rousseff (PT), Helvécio também ocupou um cargo no Ministério da Saúde. À época, ele era responsável pela Secretaria Nacional de Atenção Básica. Um dos homens de confiança de Pimentel, Helvécio foi secretário de Saúde de Belo Horizonte entre 2003 e 2008, quando o correligionário foi prefeito da cidade. O novo secretário do ministério atuou ainda na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Além do mineiro, a ministra Nísia Trindade anunciou ocupantes de outras secretarias da Saúde Federal. Swedenberger Barbosa ficará a cargo da Secretaria Executiva, enquanto Nésio Fernandes será o secretário de Atenção Especializada. A epidemiologista Ethel Maciel ficou com a Secretaria de Vigilância de Saúde e Ambiente.
Foram nomeados ainda Ricardo Weibe Tapeba (Saúde Indígena), Carlos Gadelha (Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos) e Isabela Cardoso (Gestão do Trabalho e Educação em Saúde).
O organograma do Ministério da Saúde terá, também, Ana Estela Haddad, esposa de Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Professora da Universidade de São Paulo (USP), Ana Estela atua em projetos ligados à telessaúde. Por isso, vai ocupar a Secretaria de Informação e Saúde Digital.
"Serão tempos difíceis de reconstrução, mas também da necessária inovação. É preciso reconstruir, e é preciso olhar os desafios do presente e a visão de um Brasil de futuro. Esse trabalho só será possível com grande esforço nacional, envolvendo estado e sociedade civil", disse a ministra Nísia Trindade.
Antes de Helvécio, outro nome ligado ao PT mineiro já havia sido nomeado para compor os quadros ministeriais de Lula. Trata-se de André Quintão, que vai renunciar ao mandato de deputado estadual para ser Secretário Nacional de Assistência Social. O setor é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social, liderado por Wellington Dias (PT-PI).
Uma das atribuições de Quintão é cuidar do Cadastro Único (CadÚnico), base de dados que norteia os pagamentos do Bolsa Família. A ideia é iniciar um trabalho de atualização das informações a fim de mapear possíveis beneficiários que ainda não tenham feito jus ao direito de receber os R$ 600 mensais.
Nos bastidores, a nomeação de Helvécio era especulada desde a semana passada. A ida dele para um cargo de segundo escalão na Esplanada dos Ministérios vai ao encontro da expectativa do PT mineiro de ser contemplado com representantes nas equipes formadas pelos ministros.
Como mostrou o Estado de Minas, a cúpula do partido se irritou com o fato de apenas um mineiro ter sido escolhido para chefiar um ministério, no caso, Alexandre Silveira (PSD), nas Minas e Energia.
Durante a gestão de Dilma Rousseff (PT), Helvécio também ocupou um cargo no Ministério da Saúde. À época, ele era responsável pela Secretaria Nacional de Atenção Básica. Um dos homens de confiança de Pimentel, Helvécio foi secretário de Saúde de Belo Horizonte entre 2003 e 2008, quando o correligionário foi prefeito da cidade. O novo secretário do ministério atuou ainda na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Além do mineiro, a ministra Nísia Trindade anunciou ocupantes de outras secretarias da Saúde Federal. Swedenberger Barbosa ficará a cargo da Secretaria Executiva, enquanto Nésio Fernandes será o secretário de Atenção Especializada. A epidemiologista Ethel Maciel ficou com a Secretaria de Vigilância de Saúde e Ambiente.
Foram nomeados ainda Ricardo Weibe Tapeba (Saúde Indígena), Carlos Gadelha (Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos) e Isabela Cardoso (Gestão do Trabalho e Educação em Saúde).
Esposa de Haddad também é nomeada
O organograma do Ministério da Saúde terá, também, Ana Estela Haddad, esposa de Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Professora da Universidade de São Paulo (USP), Ana Estela atua em projetos ligados à telessaúde. Por isso, vai ocupar a Secretaria de Informação e Saúde Digital.
"Serão tempos difíceis de reconstrução, mas também da necessária inovação. É preciso reconstruir, e é preciso olhar os desafios do presente e a visão de um Brasil de futuro. Esse trabalho só será possível com grande esforço nacional, envolvendo estado e sociedade civil", disse a ministra Nísia Trindade.
Mineiro no 'coração' do Bolsa Família
Antes de Helvécio, outro nome ligado ao PT mineiro já havia sido nomeado para compor os quadros ministeriais de Lula. Trata-se de André Quintão, que vai renunciar ao mandato de deputado estadual para ser Secretário Nacional de Assistência Social. O setor é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social, liderado por Wellington Dias (PT-PI).
Uma das atribuições de Quintão é cuidar do Cadastro Único (CadÚnico), base de dados que norteia os pagamentos do Bolsa Família. A ideia é iniciar um trabalho de atualização das informações a fim de mapear possíveis beneficiários que ainda não tenham feito jus ao direito de receber os R$ 600 mensais.