(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GOVERNO FEDERAL

Alckmin promete ser leal a Lula: 'Nossa união não é de ocasião'

Vice-presidente tomou posse como Ministro do Desenvolvimento e Indústria pregando 'estabilidade democrática' como mola propulsora da economia


04/01/2023 12:48 - atualizado 04/01/2023 15:27

SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (UOL-FOLHAPRESS) - Ao tomar posse como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) reafirmou a lealdade ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

"Tenha em mim aquele em quem o senhor pode confiar sempre a primeira e mais árdua missão, porque é inabalável meu compromisso com o senhor, o seu governo e nosso país. Que venham dias de crescimento e justiça social", disse. 

 

Ele também declarou que a estabilidade política é fundamental para a economia. "Quando colocada em risco a democracia, a crise política acaba por fomentar terríveis crises econômicas", disse. "Na normalidade democrática é que o país pode crescer e se mostrar justo para o seu povo".

 

Ao longo de todo o discurso, Alckmin citou Lula e elogiou os governos anteriores do petista. "A nossa união não é episódica, de ocasião ou por uma eleição; a nossa união é por um país, por um povo e por seu direito de viver em um regime democrático e num país verdadeiramente produtivo", afirmou.

 

De todas as cerimônias de posse de ministros até o momento, essa foi a única que contou com a presença de Lula. Além dele, também estavam na mesa a primeira-dama Janja da Silva, a esposa Lu Alckmin, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o presidente em exercício do Senado Federal, senador Veneziano do Rêgo (MDB-PB).


Histórico

Lula e Geraldo Alckmin
Alckmin (dir.) é o vice-presidente de Lula (esq.) e acumula o cargo com a chefia de um dos 37 ministérios (foto: EVARISTO SA / AFP)
Alckmin não foi a primeira escolha de Lula para a pasta. O petista conversou com Josué Gomes, presidente da Fiesp e filho do primeiro vice de Lula, José Alencar. Gomes chegou a viajar a Brasília durante a transição de governo para se reunir com Lula e tratar do tema, mas recusou o convite.

Desde a campanha, Alckmin teve um papel central no diálogo com empresariado e setores conservadores da indústria — em especial a paulista, concentradora do PIB nacional, que ele governou por quase quatro mandatos.


Primeiro aceno ao centro que Lula fez ao firmar a chapa, o tucano histórico foi a grande surpresa e contribuição para a candidatura no início do ano.


Alinhado e com a confiança do presidente, tornou-se coordenador da equipe de transição e é um dos nomes a despontar para a sucessão de Lula em 2026.


O discurso de Alckmin foi assistido por um salão lotado, e havia fila para entrar. Ao fim do evento, o vice-presidente foi cercado por pessoas que queriam tirar fotos com ele.

 

Um homem chegou a desmaiar no meio da multidão, mas foi prontamente socorrido e retirado do local.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)