![Segundo Gilmar Mendes, operação contra corrupção que Moro e Dallagnol diziam fazer 'era política'(foto: Reprodução) Gilmar Mendes ressaltou que a operação contra a corrupção que Moro e Dallagnol diziam fazer, na verdade, era 'política'](https://i.em.com.br/d4UIBVL51Ccv2JDfXwWVpPHXteQ=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2023/01/05/1441071/gilmar-mendes-ressaltou-que-a-operacao-contra-a-corrupcao-que-moro-e-dallagnol-diziam-fazer-na-verdade-era-politica_1_142970.jpg)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou que o senador eleito e ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) e o deputado federal e ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos) estavam “montando uma máquina para fazer dinheiro”.
A declaração foi dada em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta quinta-feira (5/1). O ministro ressaltou que a operação contra a corrupção que eles diziam fazer, na verdade, era “política”.
"Eu só não adivinhei que eles (Moro e Dallagnol) estavam montando uma máquina pra fazer dinheiro. Porque a Fundação Dallagnol ia manejar R$ 2,5 bi com dinheiro público pra fazer política, que eles diziam que era combate à corrupção. Era política”, disse Gilmar.
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O membro do Supremo ainda afirmou que Moro e Dallagnol quase montaram uma outra fundação em Brasília com a mesma quantidade de dinheiro (R$ 2,5 bilhões). Segundo Mendes, o recurso seria um “fundo eleitoral maior que os dos demais partidos”.
“Esse seria um fundo eleitoral maior que os fundos eleitorais dos partidos políticos (...) Isso é a prova inequívoca de que o projeto era tipicamente político, político-partidário”.